Ao abordar o problema dos currículos de História nas escolas em
um contexto global e multicultural, Marcos Silva e Selva G.
Fonseca se perguntam o que ensinar no mundo multicultural e se
apropriam do pensamento do educador Peter McLaren, que, ao ir
além do termo crítico, defende o “multiculturalismo
revolucionário, que não se limita a transformar a atitude
discriminatória, mas se dedica a reconstituir as estruturas
profundas da economia política, da cultura e do poder nos
arranjos sociais contemporâneos. Ele não significa reformar a
democracia capitalista, mas transformá-la, cortando as suas
articulações e reconstruindo a ordem social do ponto de vista dos
oprimidos”.
MCLAREN, Peter apud SILVA, Marcos e FONSECA, Selva G. Ensinar História no
século XXI: em busca do tempo entendido. Campinas: Papirus, 2007, p. 46
Para os autores, o multiculturalismo crítico e revolucionário é