“As licenciaturas curtas vêm acentuar, ou mesmo
institucionalizar, a desvalorização e a consequente proletarização
do profissional da educação. Isso acelera a crescente perda de
autonomia do professor diante do processo de ensino e
aprendizagem, na medida em que sua preparação para o
exercício das atividades docentes é mínima ou quase nenhuma.
(...) Assim, as licenciaturas curtas cumprem o papel de legitimar o
controle técnico e as novas relações de dominação no interior da
escola.”
FONSECA, 1993, apud SILVA, M. e FONSECA, S. G. Ensinar História no século XXI:
em busca do tempo entendido. Campinas: Papirus, 2007, p. 30
Ao historicizar a formação dos professores de História no Brasil,
os autores se referem à instituição da licenciatura curta em
estudos sociais, durante o período autoritário (1964-1985), como
um exemplo de