Quando se fala em concurso PRF, a imagem mais comum é a do policial realizando a fiscalização de trânsito nas rodovias federais. No entanto, a Polícia Rodoviária Federal possui unidades de operações especiais que atuam em missões de alta complexidade, como combate ao narcotráfico, resposta a assaltos a bancos e operações de resgate.
Para muitos candidatos, o grande atrativo da carreira é a possibilidade de integrar essas unidades de elite, como o NOE, o GRR ou o GOC. Mas como um aprovado no concurso PRF chega lá? O caminho é longo e exige uma segunda seleção, ainda mais rigorosa que o concurso de entrada.
É fundamental entender que não existe “concurso direto” para as unidades especiais da PRF. Ninguém entra na corporação diretamente para o NOE ou para o GRR. O único caminho é ser aprovado no concurso público nacional para o cargo de Policial Rodoviário Federal.
Este primeiro concurso, que exige nível superior em qualquer área e CNH, é a porta de entrada obrigatória. O candidato realiza a prova objetiva, discursiva, TAF, avaliações médicas, psicológico, investigação social e, por fim, o Curso de Formação Profissional (CFP) na Academia Nacional da PRF.
O Processo Seletivo Interno: Um Novo Desafio
Após ser aprovado, nomeado e tomar posse como PRF, o policial passa a atuar nas atividades rotineiras da corporação. Para ingressar em uma unidade de elite, ele deverá aguardar a publicação de um processo seletivo interno (um novo “edital”, mas apenas para quem já é policial).
Essas seleções internas são conhecidas por seu nível de exigência extremo, muitas vezes superior ao do próprio concurso de entrada.
Conheça as Unidades de Elite da PRF
NOE (Núcleo de Operações Especiais): Considerada a “SWAT” da PRF, cada estado possui o seu NOE. São grupos táticos especializados em ocorrências de alto risco, combate a assaltos a ônibus e carros-forte, escolta de autoridades e operações contra o crime organizado.
GRR (Grupo de Resposta Rápida): É uma unidade de elite de nível nacional, ainda mais especializada. O GRR é uma força de reação imediata, altamente móvel, enviada para as crises mais agudas em qualquer parte do país, como desastres, grandes assaltos ou para dar suporte tático aos NOEs locais.
GOC (Grupo de Operações com Cães): É a unidade de K-9 da PRF. Seus integrantes e cães são especializados na detecção de drogas, armas, munições e explosivos, atuando em barreiras de fiscalização e operações de busca.
Como é a Seleção Interna?
Para entrar em qualquer uma dessas unidades, o PRF precisa ser aprovado em um processo seletivo interno que geralmente inclui:
Testes Físicos Rigorosos: Um TAF com índices muito superiores aos do concurso de ingresso.
Exames Médicos e Psicológicos: Avaliações específicas para o trabalho sob alta pressão.
Provas Técnicas: Testes de tiro, direção operacional e conhecimentos táticos.
Curso de Formação Específico: Esta é a principal barreira. O candidato passa por um curso intensivo (ex: Curso de Operações Especiais – COEsp) de várias semanas, com treinamento extenuante e poucas horas de sono, onde a maioria é eliminada.
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