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A Prova Objetiva será a primeira etapa do concurso e está prevista para o dia 8 de fevereiro de 2026, com duração de 3 horas.
O exame terá 50 questões de múltipla escolha, com 4 alternativas cada. Para não ser eliminado, o candidato precisa alcançar pelo menos 50 pontos na prova. Por isso, saber exatamente quais conteúdos caem é o primeiro passo para montar um plano de estudos eficiente.
A Vunesp — banca tradicional dos concursos do Estado de São Paulo — tem um padrão muito claro em Língua Portuguesa: prioriza questões interpretativas, com textos longos e linguagem jornalística, e complementa com gramática aplicada ao texto, cobrando regras que impactam a construção do sentido.
Por isso, dominar interpretação e compreender como a gramática altera significado será essencial para atingir o mínimo de 50 pontos.
Veja como estudar cada tópico de acordo com o perfil da banca:
Interpretação de textos (conteúdo mais importante da prova)
A Vunesp costuma usar textos de:
jornais e revistas (Exame, Estadão, BBC, Folha)
trechos dissertativos
textos opinativos
As questões envolvem:
identificação de ideia central
inferências e conclusões implícitas
relações lógico-discursivas
interpretação de pronomes e conectivos no texto
comparação entre trechos e intenções do autor
É comum a banca usar alternativas “muito próximas”, exigindo leitura atenta.
Tipologia e gêneros textuais
São cobrados para que o candidato reconheça:
função do texto
estrutura (narrativa, descritiva, injuntiva e expositiva)
diferenças entre gêneros jornalísticos, artigos de opinião, editoriais
Coesão e coerência textual
A Vunesp cobra conectores e suas funções, como:
adversidade (mas, porém)
causa e consequência (porque, portanto)
adição (além disso)
A prova normalmente pergunta como um termo liga ideias ou altera o sentido.
Figuras de linguagem
A banca explora interpretação contextual:
metáfora
metonímia
ironia
eufemismo
É comum pedir “efeito de sentido” causado pela figura.
Funções da linguagem
Cai pouco, mas geralmente aparece perguntando a intenção do autor (fática, emotiva, conativa, etc.).
Fonética e ortografia
Cai de forma aplicada:
identificação de dígrafos e encontros
regras de acentuação
ortografia oficial
A banca usa trechos do texto para perguntar sobre sílabas, tonicidade e correção ortográfica.
Crase e pontuação
A Vunesp costuma cobrar itens como:
uso obrigatório e facultativo da crase
pontuação que altera sentido
vírgulas para isolar termos explicativos e orações subordinadas
Novamente, sempre aplicado ao texto.
Estrutura e formação das palavras + classes gramaticais
É pedido para analisar classificação e função de termos no texto, como:
verbos (modo, tempo e efeito)
pronomes e seu referente
conjunções e relação lógica
substantivos e adjetivos e sua carga semântica
Sintaxe: termos da oração, coordenação e subordinação
A banca gosta de cobrar:
sujeito e predicado
adjuntos e complementos
tipos de oração
equivalência entre períodos (reescrita preservando o sentido)
Concordância e regência
Cobradas para verificar se o candidato sabe identificar desvios gramaticais dentro de trechos já produzidos.
Colocação pronominal
Cai pouco, mas quando cai, costuma ser sobre próclise em expressões negativas ou com pronomes relativos.
Significação das palavras
A banca explora:
sinônimos
antônimos
denotação vs conotação
polissemia
Quase sempre aplicado ao texto.
Neologismo, estrangeirismo e reescrita de frases
Cai em menor quantidade, mas exige:
reformular frases sem perder o sentido
ajustar concordância
substituir termos equivalentes
Literatura Brasileira
A Vunesp cobra:
movimentos literários
principais autores
características dos períodos
leituras clássicas contextualizadas
Não costuma pedir interpretações profundas, mas sim reconhecer escola literária e sua estética.
Como a banca cobra Português na prática?
Em média:
60% interpretação
40% gramática aplicada ao texto
Por isso, treinar questões da própria Vunesp é determinante para desenvolver o “olhar” exigido no dia da prova.
Para transformar esse conteúdo extenso em resultado real na prova, algumas estratégias podem fazer toda a diferença:
Organize um cronograma semanal, alternando disciplinas “pesadas” (Direito, Matemática) com “leves” (Atualidades, Informática).
Priorize questões de concursos recentes de nível superior na área de segurança pública.
Faça revisões periódicas (24h, 7 dias, 30 dias) para fixar o conteúdo.
Simule a prova com 50 questões em 3 horas, treinando tempo e resistência mental.
Não deixe legislação específica para a reta final: ela pesa e costuma eliminar candidatos desatentos.
E para você não perder tempo montando tudo do zero, o caminho mais inteligente é estudar com um curso que já vem direto ao ponto, focado no que realmente cai.
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