No Brasil, assim como em outros países de colonização luso-espanhola, a "modelagem" da rotina escolar foi, inicialmente, uma construção jesuítica pensada sob a influência das escolas medievais. Elas foram traduzidas nas escolas por via de métodos formais que determinavam uma rígida organização de classes, horários, disciplinas, movimentos e atitudes. Tempos e espaços escolares são entendidos pelos religiosos como racionalidades instrumentais. São colocados a serviço de uma "ordem" que deveria ser estabelecida e, assim, controlada. Sem dúvida, a educação contemporânea, em muitos aspectos, se tornou mais complexa, porém a escola não deixou de se submeter às exigências de uma racionalidade marcada pela técnica, pela funcionalidade, pela objetividade e pela hierarquia.
A partir da segunda metade do século XX, vários pesquisadores têm denunciado essa lógica que concebe tempo e espaço como categorias que são objetivadas e controladas a critério dos interesses de classes, com as evidentes ampliação e disseminação da literatura, produzida, sobretudo, no âmbito:
Ao discutir sobre os espaços educacionais e de envolvimento pessoal observados em Reggio Emília, Gandini (1999) destaca o espaço como um elemento essencial da abordagem educacional. Nesse contexto, considere as afirmativas a seguir.
Estão de acordo com as observações realizadas pela autora sobre a relação com o espaço as afirmativas
Rita é supervisora de ensino de uma rede de escolas de educação infantil em um pequeno município de Pernambuco. No início do ano letivo, ao realizar visita técnica a uma das escolas, ela percebe que existem alguns problemas estruturais em diversos ambientes da escola: tetos com bolor, ralos do banheiro entupidos, torneiras que não funcionam etc. Diante desta situação, a supervisora deve