A intencionalidade educativa demanda consciência do trabalho escolar, incluindo a compreensão de seus problemas, de suas potencialidades e dos desafios que precisarão ser enfrentados, a fim de que sejam pensados e organizados os meios para o alcance dos propósitos que serão fixados. Trata-se da adequação, do real e do ideal, sem perder de vista que seu caráter utópico – o que ainda não existe – se estabelece em torno do que pode existir e de como deve ser encaminhado para que exista o que pode existir. Nesse cenário, a avaliação:
I. Assume o relevante papel de viabilizar a construção de projetos exequíveis e iminentemente exitosos, porque são pautados em uma visão crítica da realidade concreta existente. Para isso, faz-se necessário superar a visão linear, pontual e inconclusiva que, em geral, incide sobre a avaliação na perspectiva formativa.
II. Permite o olhar atento sobre o percurso já trilhado, que serve de norte para a manutenção do que foi produtivo, eliminação do que não foi e projeção de novas investidas que, por sua vez, deverão ser reincidentemente analisadas.
III. Deverá interpretar o passado, visando traçar intervenções que traduzam o anseio de tornar presente o futuro projetado, sendo realizada em circunstâncias específicas, comumente ao final de percursos, em acordo com a dinamicidade que deve caracterizar o processo ensino e aprendizagem para possibilitar melhorá-lo sempre que necessário.
IV. E o planejamento se fundem em um movimento dialético que os une em propósitos e em compromisso com a construção de uma escola democrática, tanto em respeito ao ensino que ministra quanto à aprendizagem dos saberes que veicula.
Está correto o que se afirma em