No Discurso do método, René Descartes (1596-1650) diz: “… eu bem via que, ao supor um triângulo, era preciso que seus três ângulos fossem iguais a dois retos, mas nem por isso via algo que me assegurasse de que houvesse no mundo algum triângulo. (…) voltando a examinar a ideia que eu tinha de um Ser perfeito, achava que nele a existência estava compreendida (…)”. A comparação feita por Descartes entre o triângulo e o Ser perfeito tem por objetivo concluir que: