No ano de 2012, a Câmara
Municipal de Olisipo, Estado do Rio Grande do
Sul, editou lei ordinária estabelecendo a
possibilidade de parcelamento de débitos de
pessoas físicas ou jurídicas relativas ao IPTU
(Imposto sobre Propriedade Territorial Urbano)
e à TCL (Taxa de Coleta de Lixo) no município,
sem estabelecer prazo determinado para os
benefícios fiscais e sem previsão de impacto
financeiro e orçamentário. Sobre a validade da
referida lei, analise as assertivas abaixo:
I. A lei fere a Lei de Responsabilidade Fiscal,
além de ser formalmente inconstitucional
em confronto com a Constituição Estadual
por vício de iniciativa.
II. A lei não é formalmente inconstitucional
frente à Constituição Estadual, uma vez que
a iniciativa de leis orçamentárias é comum
aos poderes Executivo e Legislativo.
III. A lei caracteriza perdão de dívida, anistia,
remissão, com renúncia fiscal sem previsão
orçamentária e fere a lei eleitoral.
IV. Há inconstitucionalidade material por
excesso de poder (desvio de finalidade).
Quais estão corretas?