Não é a abundância de ouro e prata, a quantidade de
pérolas e diamantes, que faz os Estados ricos e opulentos
[...], mas é a conciliação de coisas necessárias
à vida e ao vestuário [...]. É impossível fazer a guerra
sem homens, manter homens sem soldo, prover o soldo
deles sem tributos, arrecadar tributos sem comércio.
[...] os mercadores são os mais úteis ao Estado.
[...] os mercadores estrangeiros [...] são sanguessugas
que grudam no grande corpo da França.
DENIS, H. Histoire de la pensée économique.
Paris: Presses Universitaires de France, 1999, p. 115
O texto de época acima, de Antoine de Montchrestien,
dramaturgo e economista francês, 1575-1621, faz considerações
sobre a economia dos Estados Absolutistas na
Europa Ocidental.
É parte desse contexto histórico e guarda relações com a
afirmação do autor a(o)