A identidade negra não surge da tomada de
consciência de uma diferença de pigmentação ou de uma
diferença biológica entre populações negras e brancas
e(ou) negras e amarelas. Ela resulta de um longo processo
histórico que começa com o descobrimento, no século XV,
do continente africano e de seus habitantes pelos
navegadores portugueses, descobrimento esse que abriu o
caminho às relações mercantilistas com a África, ao tráfico
negreiro, à escravidão e, enfim, à colonização do
continente africano e de seus povos.
K. Munanga. Algumas considerações sobre a diversidade e a identidade
negra no Brasil. In: Diversidade na educação: reflexões e
experiências. Brasília: SEMTEC/MEC, 2003, p. 37
Com relação ao assunto tratado no texto acima, é correto
afirmar que