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Milhares de questões atuais de concursos.


Os ex–escravos abandonam as fazendas em que

labutavam, ganham as estradas à procura de terrenos

baldios em que pudessem acampar, para viverem livres

como se estivessem nos quilombos, plantando milho e

mandioca para comer. Caíram, então, em tal condição

de miserabilidade que a população negra se reduziu

substancialmente. Menos pela supressão da importação

anual de novas massas de escravos para repor o

estoque, porque essas já vinham diminuindo há

décadas. Muito mais pela terrível miséria a que foram

atirados. Não podiam estar em lugar algum, porque,

cada vez que acampavam, os fazendeiros vizinhos se

organizavam e convocavam forças policiais para

expulsá–los.

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: evolução e sentido do Brasil.

São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p.221.

Comparando–se a linguagem do quadro acima, de

Pedro Américo, A Libertação dos Escravos, com o

texto de Darcy Ribeiro, percebe–se que

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