A escolha da banca organizadora pode impactar diretamente a estratégia de estudo para um concurso público. Duas das bancas mais temidas pelos concurseiros são a Fundação Getulio Vargas (FGV) e o Cebraspe. Ambas são conhecidas por provas exigentes, mas adotam estilos bastante distintos.
Se você está se preparando para um concurso organizado por uma dessas bancas, entender suas características é fundamental para otimizar sua preparação. Neste artigo, vamos explorar as principais diferenças e semelhanças entre a FGV e o Cebraspe, além de estratégias eficazes para cada uma.
Apesar das diferenças, as bancas compartilham algumas características:
Agora, vamos explorar as principais diferenças entre essas bancas.
A FGV segue o modelo tradicional de provas de múltipla escolha, geralmente com cinco alternativas (A, B, C, D e E). Suas questões são conhecidas por conter pegadinhas, onde todas as alternativas parecem corretas, mas apenas uma está completamente de acordo com o comando da questão.
A banca também costuma elaborar enunciados longos, exigindo do candidato uma interpretação detalhada para não cair em armadilhas.
O Cebraspe adota um modelo diferente: suas provas objetivas geralmente seguem o método “Certo ou Errado”, onde cada questão apresenta apenas duas opções de resposta.
No entanto, existe um diferencial importante: uma resposta errada anula uma resposta certa, tornando a estratégia de marcação fundamental.
Esse sistema exige que o candidato tenha segurança no conteúdo, pois o chute pode ser arriscado.
A FGV geralmente cobra redações dissertativas-argumentativas em concursos, semelhantes ao modelo do ENEM. Dependendo do cargo, pode exigir pareceres ou peças técnicas para candidatos de carreiras jurídicas ou fiscais.
Os critérios de correção valorizam coerência, gramática e argumentação lógica.
O Cebraspe utiliza diferentes formatos de prova discursiva, incluindo redações dissertativas, pareceres e questões discursivas isoladas. A banca valoriza clareza, concisão e conhecimento técnico.
Além disso, suas correções são mais rigorosas, atribuindo descontos por fuga ao tema e falta de fundamentação.
Na FGV, as questões costumam apresentar textos extensos e com informações ambíguas, exigindo um alto nível de interpretação para evitar erros. O candidato precisa ler com calma e identificar detalhes importantes.
Já o Cebraspe tem um perfil mais direto e técnico. Apesar de valorizar a interpretação de texto, a banca cobra um conhecimento mais objetivo, exigindo que o candidato demonstre segurança no conteúdo.
A FGV tem fama de elaborar questões de Matemática Financeira e Raciocínio Lógico muito difíceis. Os problemas costumam ser longos, exigindo que o candidato faça vários cálculos para chegar à resposta correta. Além disso, é comum que todas as alternativas estejam próximas, dificultando a escolha.
O Cebraspe, por outro lado, costuma elaborar questões mais diretas, mas que exigem um alto nível de conhecimento técnico. A cobrança é objetiva, e o candidato precisa estar bem treinado para resolver problemas rapidamente.
Para conferir os concursos abertos das duas bancas, clique nos links abaixo:
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