A abordagem de pensamento arquivístico identificada como arquivologia pós-moderna ou pós-custodial surge nos EUA, no início da década de 1990 e seus principais pressupostos remetem, naturalmente, aos princípios identificados como preceitos do pensamento pós-moderno. Terry Cook, considerado o pai dessa abordagem, diz que o pós-moderno desconfia da ideia de verdade absoluta baseada no racionalismo e no método científico.
Uma das aplicações de GED é a tecnologia Document Imaging, que se ocupa do ciclo de vida do documento, permitindo que seja controlado desde o momento da criação até o seu respectivo descarte.
A tabela representa a relação do aumento de tamanho da imagem com o aumento da resolução. Considerando-se que, por aumentar a resolução de 200 para 300 dpi, um aumento de 50%, houve um aumento do tamanho do arquivo em 2,25 vezes. Assim, conclui-se que aumentar resolução de grandes lotes de imagens é irrelevante, uma vez que a velocidade das redes tem aumentado, assim como a capacidade dos servidores de armazenamento.
Um dos legados da visita de Schellenberg, Arquivista americano, ao Brasil, em 1960, foi sublinhar a importância dos arquivos para as pessoas, porque eles definiriam “a relação do governo com os governados”.
Com relação às bases da classificação de documentos arquivísticos, a partir de uma visão contemporânea diferente das práticas tradicionais, a proposição é que se pense a classificação a partir do nascimento da informação arquivística até o seu destino final.
O benchmarking é uma técnica inteiramente utilizável em gestão de arquivos, a qual consiste na comparação de processos, de práticas e de serviços entre organizações, com o fim de identificar a melhor prática e permitir o aprimoramento organizacional.
Uma vez que é inerente o interesse da arquivologia pela diplomática, estudiosos da área desenvolveram um estudo profundo da diplomática e das possibilidades de integração de seus princípios e conceitos com os da arquivologia e, com isso, acabou gerando o que se pode chamar de “diplomática arquivística contemporânea”, alertando ainda para o fato de que o objeto da diplomática é abrangente tanto para os documentos arquivísticos quanto para os não arquivísticos.
Um dos pressupostos da informação no interesse arquivístico é que quanto mais plural e correlacionado for o registro da informação mais ele será integral e passível de ser interpretado, diferentemente daquele único e isolado, que enseja parcialidade, fragmentação e difícil cognoscibilidade.
Em 1989, a seção de formação profissional do Conselho Internacional de Arquivos propôs que um estudo comparativo avaliando os manuais de arquivos e os livros-textos arquivísticos fosse incluído entre os objetivos do plano de ação do Conselho e, a partir dessa proposta, esse Conselho obteve da UNESCO à aprovação do projeto de realização de um estudo sobre a literatura arquivística mundial denominado Ramp.
Se por um lado os sistemas de workflow, uma das tecnologias correlatas de GED, não contribuem para o processo de gestão de conhecimento, pois existem regras formais pré-estabelecidas, que orientam a execução do trabalho; por outro lado, auxiliam os processos de codificação e de transferência do conhecimento ao longo de um processo de negócio, permitindo que o intercâmbio seja tácito e explícito entre os envolvidos.
Em ambiente de GED, a ação de check in permite importar os documentos em check out de volta ao ambiente GED, revisados, se for o caso, mas não necessariamente
No que se refere à atividade-fim e à atividade-meio, no âmbito da produção documental, é correto afirmar que a documentação arquivística técnica e científica, produzida e recebida no decurso das atividades das organizações, deriva de suas atividades-fim.
Schellenberg esteve, a partir da década de 1950, no epicentro das discussões sobre os rumos da arquivística nos Estados Unidos e nos demais países que pudessem sofrer alguma influência do modelo norte-americano, e a partir da sua obra Arquivos Modernos é que a arquivística mais tradicional começou a perceber a necessidade de tratar os arquivos ativos e semiativos sem a paixão do autor norte-americano, não havendo exagero em afirmar que há uma arquivística antes e outra depois de Schellenberg, em que pese à tentativa do autor de se situar no seio da teoria tradicional, e que há, em sua obra, incentivos de se separar os records managers dos archivists.
O controle é a última etapa do processo administrativo e compete-lhe medir e avaliar o desempenho da organização, ou do sistema, ou do serviço, analisando as informações coletadas e adotando as ações corretivas adequadas, sem o qual fica difícil manter a qualidade dos serviços e dos produtos de uma organização, colocando em risco o seu êxito. Assim, o controle de processo é a base para a qualidade em uma organização, com exceção das unidades documentárias, como arquivos e bibliotecas, que obedecem a outras regras.
Atualmente, o universo digital transforma os conceitos da preservação tradicional, visto que, em vez de garantir a integridade física do objeto, passa a privilegiar a integridade intelectual como sua característica principal, sendo que essa integridade refere-se aos programas e softwares que devem manipular a informação digital.