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Uma significativa mudança, caracterizada pela crítica ao mecanicismo newtoniano e ao empirismo de Locke e pela primazia do sentimento sobre a razão, desenrola-se no período do Romantismo alemão (século XVIII).
Esses traços fundamentais da antropologia romântica já se encontram em um significativo representante da Ilustração, Jean Jacques Rousseau (1712-1778), que exerceu grande influência, revolucionando, desde então, as teorias pedagógicas.
ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Filosofia da educação. 2ed. São Paulo: moderna, 1996 p.112-113
Considerando-se as novas concepções antropológicas que fundamentam as novas teorias filosóficas e pedagógicas, é CORRETO afirmar que

“Foi nos séculos XVII e XVIII que a moralidade passou a ser entendida em geral como oferecendo uma solução para os problemas gerados pelo egoísmo e que o conteúdo da moralidade passou a ser igualado ao do altruísmo, pois foi nesse mesmo período que os homens passaram a ser vistos como se fossem, num grau perigoso, egoístas por natureza; e é só quando consideramos a humanidade perigosamente egoísta por natureza que o altruísmo se torna, de imediato, socialmente necessário, porém obviamente impossível e, se e quando ocorre, inexplicável. Na tese aristotélica tradicional, tais problemas não surgem, pois o que a educação em virtudes me ensina é que o meu bem como homem é o mesmo que o bem dos outros, a quem estou unido na comunidade humana. A minha busca do meu bem como um homem não é necessariamente antagônica à sua procura do seu, pois o bem não é meu bem nem seu __ os bens não são propriedade privada. Consequentemente, a definição aristotélica de amizade, a forma fundamental de relacionamento humano, tem como fundamento os bens compartilhados. O egoísmo é, então, para os mundos antigo e medieval, sempre alguém que cometeu um erro fundamental com relação ao lugar do seu próprio bem, e alguém que, assim, excluiu a si mesmo dos relacionamentos humanos.
MACINTYRE, Alasdair. Depois da virtude: um estudo em teoria moral. Trad. Jussara Simões. Bauru, SP: EDUSC. p.383-384
A partir desse texto, confrontando-se as concepções moderna e antiga de moralidade, é CORRETO afirmar que

Leia o texto a seguir: A diferença fundamental entre as ditaduras modernas e as tiranias do passado está no uso do terror não como meio de extermínio e amedrontamento dos oponentes, mas como instrumento corriqueiro para governar as massas perfeitamente obedientes. O terror, como o conhecemos hoje, ataca sem provocação preliminar, e suas vítimas são inocentes até mesmo do ponto de vista do perseguidor. Esse foi o caso da Alemanha nazista, quando a campanha de terror foi dirigida contra os judeus, isto é, contra pessoas cujas características comuns eram aleatórias e independentes da conduta individual específica.
[...].O estabelecimento de um regime totalitário requer a apresentação do terror como instrumento necessário para a realização de uma ideologia específica, e essa ideologia deve obter a adesão de muitos, até mesmo da maioria, antes que o terror possa ser estabelecido. O que interessa ao historiador é que os judeus, antes de se tornarem as principais vítimas do terror moderno, constituíam o centro de interesse da ideologia nazista.
ARENDT, H. As origens do totalitarismo. Trad. Roberto Raposo. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 29-30
A partir desse texto, na relação entre ditadura, totalitarismo e autoritarismo, é CORRETO afirmar que

O sistema teológico chegou à mais alta perfeição de que é susceptível quando substituiu, pela ação providencial de um ser único, o jogo variado de numerosas divindades independentes, que primitivamente tinham sido imaginadas. Do mesmo modo, o último termo do sistema metafísico consiste em conceber, em lugar de diferentes entidades particulares, uma única grande entidade geral, a natureza, considerada como fonte exclusiva de todos os fenômenos. Paralelamente, a perfeição do sistema positivo, à qual este tende sem cessar, apesar de ser muito provável que nunca deva atingi-la, seria poder representar todos os diversos fenômenos observáveis como casos particulares dum único fato geral, como a gravitação o exemplifica. (...). Só a filosofia positiva pode ser considerada a única base sólida da reorganização social, que deve terminar o estado de crise no qual se encontram, há tanto tempo, as nações mais civilizadas. COMTE, Augusto. Curso de filosofia Positiva. Primeira lição. Trad. Jose A. Giannotti. São Paulo: Nova cultural, 1991 p. 15.17
A partir do fragmento acima e em conformidade com o positivismo de Augusto Comte, é CORRETO afirmar que

“O entendimento humano avança por dois meios: a reunião de fatos para a descoberta de novos fenômenos e a união desses fenômenos sob a influência simplificadora de explicações redutivas. Por vezes, constatamos que, assim que os dados disponíveis foram adequadamente reduzidos, surgem novos dados que lançam dúvida sobre a redução e exigem que reconsideremos o fenômeno em sua totalidade.” FEARN, Nicholas. Aprendendo a filosofar em 25 lições. Do poço de Tales à desconstrução de Derrida. Trad. Maria Luiza S. de A. Borges. Rio de janeiro: Editora Zahar, 2004. P.13-14
A partir desse fragmento e das reflexões realizadas pelo autor nessa obra,

Há duas maneiras de subestimar, desdenhar e se equivocar no julgamento da importância do Holocausto [...]. Uma é apresentar o Holocausto como algo que aconteceu aos judeus, como um evento da história judaica. Isso torna o Holocausto único, confortavelmente atípico e sociologicamente inconsequente. [...]. Outra maneira de apresentar o Holocausto [...] é como um caso extremo de uma ampla e conhecida categoria de fenômenos sociais, categoria seguramente abominável e repulsiva, mas com a qual podemos (e devemos) conviver. [...] Assim, o Holocausto é como mais um item (embora de destaque) numa ampla categoria que abarca muitos casos “semelhantes” de conflito, preconceito ou agressão. BAUMAN, Zygmunt. Modernidade e Holocausto. Trad. Marcus Penchel. Rio de janeiro: Zahar, 1998. p. 19-20
O mundo dos campos da morte e a sociedade que engendra revelam o lado progressivamente mais obscuro da civilização judaico-cristã. Civilização significa escravidão, guerras, exploração e campos da morte. Também significa higiene médica, elevadas ideias religiosas, belas artes e requintada música. É um erro imaginar que civilização e crueldade selvagem sejam antíteses [...] RUBENSTEIN, Richard. “The Cunning of History”. Nova York: Harper, 1978, p. 91, 195 Citado em BAUMAN, Zygmunt. Modernidade e Holocausto. Trad. Marcus Penchel. Rio de janeiro: Zahar, 1998 . p. 28
A partir desses fragmentos, considerando o tema do totalitarismo, sobre o fenômeno do holocausto, é CORRETO afirmar que ele

Na contramão das tendências dominantes, as políticas de orçamento participativo permitem fortalecer os direitos de cidadania e resgatar a importância do espaço político e o significado dos interesses públicos, e dão início a um processo de reforma radical do Estado centrada numa esfera pública renovada ___ nem estatal, nem privada: pública [...].
Trata-se de reformular a relação dos governos com a cidadania, de colocar as estruturas de governo sob controle direto da população, de levar a cabo uma tentativa de mobilização permanente dos cidadãos, apontando para outra forma de Estado, na prática incompatível não apenas com os modelos políticos liberais, mas com a própria dinâmica do capitalismo, ainda mais em sua fase neoliberal, em que os mecanismos de mercado e de liberdade da propriedade privada primam sobre tudo.
SADER, Emir. Para outras democracias. In: SANTOS, Boaventura de Souza (Org.) Democratizar a democracia: os caminhos da democracia participativa. Rio de janeiro: Civilização Brasileira, 2009 P. 670 Com base nesse fragmento, considerando as exigências e o desafio da construção de uma nova forma de Estado e governo, é CORRETO afirmar que

[...] a França repudiou sem pestanejar seus gurus de outrora. Depois, impediu a passagem das políticas identitárias provenientes da América, assim como das teorias da sociedade como emaranhado de comunidades [...]. Por todas essas razões, a França parecesse ter desertado do debate intelectual mundial: não adotou suas novas modalidades acadêmicas nem aderiu verdadeiramente às redes internacionais e deixoulhe de pasto uma dezena de autores marginalizados em seu país.
CUSSET, François. Filosofia francesa: a influência de Foucault, Derrida, Deleuze & cia. Trad. Fátima Murad. Porto Alegre: Artmed, 2008. p. 291
A partir da leitura da obra Filosofia Francesa, é CORRETO afirmar que

Considerando-se a reflexão de Edgar Morin sobre os sete saberes necessários à educação do futuro, é CORRETO afirmar que esses saberes essenciais dizem respeito também

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