Luísa atua há trinta e três anos como telefonista em uma
empresa, onde é considerada uma pessoa gentil e ótima trabalhadora.
Seu chefe imediato, no entanto, a inscreve num curso
de informática que reúne telefonistas e operadores de marketing.
Luísa vai às aulas, não se adapta à classe e, considerando a
informática um conhecimento inútil para a função que exerce,
se recusa a continuar o curso. Esta atitude desencadeou conflitos
com a chefia e a direção que julgavam necessário tratar
a todos igualmente no âmbito de uma gestão modernizadora.
Segundo a Análise Institucional, ao se opor às exigências empresariais,
Luísa resiste à:
“Treinamento é o processo educacional de curto prazo, aplicado de maneira sistemática e organizada, através do qual as pessoas aprendem conhecimentos, atitudes e habilidades em função de objetivos definidos.” Considerando o campo da Psicologia Organizacional e do Trabalho, tal definição de treinamento é atribuível à seguinte vertente:
Para López-Ruiz, a importância conferida, na literatura empresarial,
às ferramentas que contabilizam e monitoram o
capital humano deve-se ao seguinte fator:
“(...) permanece objeto dos outros grupos, recebe o nonsense, a morte, de fora (...)." Com tal reflexão, F. Guattari nos
apresenta ao seguinte conceito de grupo: