Todas as alternativas abaixo apresentam passagens retiradas de O futuro do plástico nas quais foi empregado o sinal gráfico das aspas.
A alternativa em que a função desse sinal está INCORRETAMENTE identificada é:
Em função do seu potencial didático, a linguagem figurada costuma ser amplamente utilizada em reportagens sobre conteúdos científicos, cuja compreensão nem sempre é trivial para o leitor leigo.
Dentre as passagens abaixo, a única em que a palavra sublinhada NÃO apresenta sentido figurado é:
“E a enzima não só decompõe o plástico, ela o refaz: repolimeriza as moléculas do material, montando novamente as cadeias de átomos que formam o PET (e o tornam tão flexível e resistente).” (15º parágrafo).
A informação expressa no fragmento acima já havia sido antecipada – com menor grau de detalhamento – em uma passagem anterior do texto.
A alternativa que contém essa passagem é:
Embora pertença à modalidade escrita e tenha natureza pública, o texto O futuro do plástico apresenta algumas marcas de informalidade..
A alternativa em que uma dessas marcas está corretamente identificada e exemplificada é:
“Só que a ilha não é bem como as pessoas imaginam, com uma gigantesca maçaroca flutuante. Em sua maior parte, ela é invisível a olho nu. Isso porque o lixo vai se fragmentando – e 80% dele já está na forma de microplásticos.
Eles são muito pequenos, e ficam espalhados por uma área gigantesca. Por isso, a ilha é difícil de ver – seja de barco ou por imagens de satélite.” (7º e 8º parágrafos)
A proposta de reescritura dos parágrafos acima em que todas as relações lógico-semânticas presentes no texto original são preservadas é:
No texto O futuro do plástico, o segundo bloco estrutural (A ilha transparente, parágrafos 5 a 9) pode ser internamente dividido em três partes menores: primeira parte (parágrafo 5); segunda parte (parágrafos 6 a 8); e terceira parte (parágrafo 9). O fator que individualiza cada uma dessas partes é seu modo de organização discursiva predominante.
Os modos de organização discursiva predominantes em cada uma dessas três partes são, respectivamente:
“Estamos expostos ao plástico antes mesmo de nascer. E, ao chegar a este mundo, somos bombardeados por ele. Literalmente.”(2º parágrafo)
Nesta passagem, retirada do segundo parágrafo do texto O futuro do plástico, o advérbio “literalmente” não significa “de modo literal”.
Em vez disso, ele é empregado para:
“No método tradicional, isso não acontece: o plástico perde qualidade após cada reciclagem” (16º parágrafo)
As duas orações acima não estão ligadas por um conector (e sim pelo sinal de dois-pontos). Apesar disso, é correto afirmar que a segunda oração contrai, em relação à primeira, valor semântico de:
O texto acima, cujo tema central é o plástico, está organizado estruturalmente em três blocos: o primeiro bloco vai do parágrafo 1 ao 4 (e não tem subtítulo próprio); o segundo bloco vai do parágrafo 5 ao 9 (sob o subtítulo A ilha transparente); e o terceiro bloco vai do parágrafo 10 ao 17 (sob o subtítulo A bactéria mutante).
A alternativa que melhor captura, respectivamente, o subtema específico de cada bloco é:
“e descobriram que, nelas, ‘chovem’ mais de 1.000 toneladas de microplásticos por ano, o equivalente a 120 milhões de garrafas PET.” (2º parágrafo)
“e concluiu que cada adulto ingere em média 20 gramas de microplásticos, o equivalente a uma pecinha de Lego, por mês” (3º parágrafo)
As duas passagens acima ilustram o emprego de uma mesma estratégia discursiva, bastante comum em textos que buscam gerar impacto emocional.
Essa estratégia consiste no recurso a: