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    • d

Leia o texto e responda o que se pede no comando das questões de 1 a 8.

 

                                                        EU ME SENTIA INVISÍVEL


A administradora Maha Mamo passou 28 de seus 33 anos sem pátria nem documentos, até virar brasileira.

___Nasci no Líbano, em 1988, fruto de um relacionamento entre uma muçulmana e um cristão de
famílias tradicionais da Síria. Meus pais haviam se conhecido em sua terra natal, mas foram alvo de
feroz preconceito por romperem as barreiras que separavam suas religiões. Aí resolveram se mudar
para Beirute e ali formarem uma família, com meus dois irmãos e eu. Nunca imaginaram, porém,
que viveriam como apátridas, sem ser reconhecidos oficialmente como cidadãos em nenhum país. De
um lado, o Líbano não concedia nacionalidade a crianças de pais estrangeiros. De outro, os cartórios
sírios não reconheciam casamentos inter-religiosos, como o dos meus pais. E assim passei toda
minha infância e adolescência, até os 28 anos de idade, sem nenhum registro nem documento,
sentindo-me inferior aos olhos da sociedade.
___Foi um suplício encontrar uma escola que nos aceitasse sem que tivéssemos um número de
identidade. Acabamos contando com a boa vontade de um colégio e, desse modo, pudemos estudar.
Certos hospitais se recusavam a nos atender, mesmo em caso de emergência. Uma vez, no meio de
uma crise alérgica grave, precisei ser internada às pressas. Só me atenderam depois de uma amiga
subornar os médicos para que me registrassem com o nome dela. E muitos outros obstáculos iam
surgindo. Fui impedida de integrar uma equipe profissional de basquete e de viajar com meus
colegas. Sem passaporte, não podia sair do país. O mais doido foi deixar de lado o sonho de cursar
medicina. Nenhuma faculdade no Líbano permitia minha matrícula. Com muito custo e insistência,
aos 22, fiz a graduação em sistemas de informação e o mestrado em administração. Mas, mesmo
qualificada e falando quatro idiomas, virei assistente em uma construtora. Sempre ganhei menos do
que os meus colegas, por não ser registrada.
___Uma existência sem documento é envolta em medo. Vivia com um pavor que só bandidos têm: ser
parada no meio da rua pela polícia. Pois apenas o fato de estar ali já seria ilegal. Aos 16 anos,
comecei a me mexer para tentar mudar essa situação e escrevi para todas as embaixadas em Beirute
que encontrei no Google. Foram dezenas de e-mail contando minha longa história e pedindo ajuda.
Fui ignorada por dez anos, até que, em 2014, O governo brasileiro me ofereceu um documento
especial para viajar ao Brasil e ser registrada como refugiada. Tudo o que tinha escutado sobre o
Brasil se resumia a futebol, Carnaval e violência. Aos 26 anos, embarquei para Belo Horizonte com
meus irmãos de 24 e 28. Moramos na casa de uma família que generosamente nos acolheu. E aí,
finalmente, recebi um número de CPF e uma carteira de trabalho, o início do processo de meu
reconhecimento como cidadã. No meio do caminho, meu irmão acabou morrendo de forma estúpida,
em um assalto, ainda sem sua nacionalidade, o que só fez acender em mim a necessidade de seguir
em frente.
___Por todo o barulho que fiz em torno da minha história, um dia fui convidada pela ONU para ser
um dos rostos da campanha | BELONG (Eu pertenço). Rodei dezenas de cidades e países e
recentemente escrevi uma biografia (Maha Mamo: a Luta de uma Apátrida pelo Direito de Existir,
em coautoria com Darcio Oliveira). Em 2017, o Brasil aprovou em sua legislação imigratória o
reconhecimento da chamada apátrida, um dos pioneiros no mundo. Um ano depois, eu e minha irmã
nos tornamos as primeiras reconhecidas aqui segundo essa lei, o dia mais pleno da minha vida, sem
exagero. Ganhei RG, passaporte, o direito de ter uma casa em meu nome e de me casar no papel. Se
tiver filhos, serão brasileiros, com muito orgulho. Demorou, mas hoje posso dizer, com todas as
letras, que não me sinto mais invisível.
                                                                                       FONTE: Depoimento dado a Julia Braun. Veja,14 de abril de 2021.

Assinale a alternativa em que ocorre um desvio na norma padrão na reescritura:

Uma empresa de pequeno porte criada por 3 sócios, João, Paulo e Renato, conseguiu ao longo do último ano um faturamento líquido de R$ 385.000,00. Considere que para abrirem a empresa, João investiu R$ 11.000,00, Paulo R$ 18.000,00 e Renato R$ 21.000,00.

Em relação ao valor recebido por cada um dos sócios do lucro, é correto afirmar que:

Em uma rede de supermercados, um certo produto é comercializado em 2 tamanhos diferentes, são eles: Tamanho Pequeno (200 gramas) e Tamanho Grande (500 gramas). Sabe-se que um cliente comprou 2 produtos do Tamanho Grande e 3 do Tamanho Pequeno e pagou um total de R$ 82,50 por essas mercadorias e que outro cliente comprou 3 produtos Tamanho Grande e 2 Tamanho Pequeno pagando um total de R$ 92,50.

Com base nessas afirmações, é correto afirmar que:

Utilize os dispositivos da Lei n. 13.709/2018 e suas alterações para responder as questões 19 e 20:

O tratamento de dados pessoais cujo acesso é público deve considerar para justificar a sua disponibilização, exceto:

Com base na Lei Estadual n.º 5.810/1994 e alterações que dispõem sobre o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta, das Autarquias e das Fundações Públicas do Estado do Pará, responda as questões 26 e 27.

Marque a única alternativa que não apresente a definição prevista na Lei em questão.

Sobre a regulamentação referente às pessoas jurídicas, apenas não se pode afirmar:

O art. 974 determina que: “Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança.”. Sobre o assunto, analise as afirmativas seguintes e marque a alternativa correta:

I- Nos casos deste artigo, precederá autorização judicial.
II- O sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade.

As questões 39 e 40 deverão ser respondidas com base na Lei Federal n. 8.934/94 e alterações que dispõem sobre o Registro Público de Empresas Mercantis e atividades afins.

O Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, observado o disposto nesta Lei, será exercido em todo o território nacional, de forma sistêmica, por órgãos federais, estaduais e distrital, com as seguintes finalidades, exceto:

Na Junta Comercial de Águas Lindas, os servidores usam o modelo SMART para definir suas metas.

Neste caso, elas devem ; apresentar algumas características, exceto:

Sobre Órgãos Públicos, é incorreto afirmar que:

Sobre a alienação de bens públicos, analise e julgue os itens q seguir:

I- A alienação de bens da Administração Pública é restrita aos chamados bens dominiais.
Il- São formas de alienação de bens públicos: “venda, doação, dação em pagamento, permuta, investidura ou alienação por investidura, legitimação de posse ou concessão de domínio”.
III- Somente será possível a alienação dos bens dominiais se houver interesse público comprovado e suficientemente capaz de justificar a alienação do bem. Não existindo, não é autorizada a disposição..

Leia o texto e responda o que se pede no comando das questões de 1 a 8.

 

                                                        EU ME SENTIA INVISÍVEL


A administradora Maha Mamo passou 28 de seus 33 anos sem pátria nem documentos, até virar brasileira.

___Nasci no Líbano, em 1988, fruto de um relacionamento entre uma muçulmana e um cristão de
famílias tradicionais da Síria. Meus pais haviam se conhecido em sua terra natal, mas foram alvo de
feroz preconceito por romperem as barreiras que separavam suas religiões. Aí resolveram se mudar
para Beirute e ali formarem uma família, com meus dois irmãos e eu. Nunca imaginaram, porém,
que viveriam como apátridas, sem ser reconhecidos oficialmente como cidadãos em nenhum país. De
um lado, o Líbano não concedia nacionalidade a crianças de pais estrangeiros. De outro, os cartórios
sírios não reconheciam casamentos inter-religiosos, como o dos meus pais. E assim passei toda
minha infância e adolescência, até os 28 anos de idade, sem nenhum registro nem documento,
sentindo-me inferior aos olhos da sociedade.
___Foi um suplício encontrar uma escola que nos aceitasse sem que tivéssemos um número de
identidade. Acabamos contando com a boa vontade de um colégio e, desse modo, pudemos estudar.
Certos hospitais se recusavam a nos atender, mesmo em caso de emergência. Uma vez, no meio de
uma crise alérgica grave, precisei ser internada às pressas. Só me atenderam depois de uma amiga
subornar os médicos para que me registrassem com o nome dela. E muitos outros obstáculos iam
surgindo. Fui impedida de integrar uma equipe profissional de basquete e de viajar com meus
colegas. Sem passaporte, não podia sair do país. O mais doido foi deixar de lado o sonho de cursar
medicina. Nenhuma faculdade no Líbano permitia minha matrícula. Com muito custo e insistência,
aos 22, fiz a graduação em sistemas de informação e o mestrado em administração. Mas, mesmo
qualificada e falando quatro idiomas, virei assistente em uma construtora. Sempre ganhei menos do
que os meus colegas, por não ser registrada.
___Uma existência sem documento é envolta em medo. Vivia com um pavor que só bandidos têm: ser
parada no meio da rua pela polícia. Pois apenas o fato de estar ali já seria ilegal. Aos 16 anos,
comecei a me mexer para tentar mudar essa situação e escrevi para todas as embaixadas em Beirute
que encontrei no Google. Foram dezenas de e-mail contando minha longa história e pedindo ajuda.
Fui ignorada por dez anos, até que, em 2014, O governo brasileiro me ofereceu um documento
especial para viajar ao Brasil e ser registrada como refugiada. Tudo o que tinha escutado sobre o
Brasil se resumia a futebol, Carnaval e violência. Aos 26 anos, embarquei para Belo Horizonte com
meus irmãos de 24 e 28. Moramos na casa de uma família que generosamente nos acolheu. E aí,
finalmente, recebi um número de CPF e uma carteira de trabalho, o início do processo de meu
reconhecimento como cidadã. No meio do caminho, meu irmão acabou morrendo de forma estúpida,
em um assalto, ainda sem sua nacionalidade, o que só fez acender em mim a necessidade de seguir
em frente.
___Por todo o barulho que fiz em torno da minha história, um dia fui convidada pela ONU para ser
um dos rostos da campanha | BELONG (Eu pertenço). Rodei dezenas de cidades e países e
recentemente escrevi uma biografia (Maha Mamo: a Luta de uma Apátrida pelo Direito de Existir,
em coautoria com Darcio Oliveira). Em 2017, o Brasil aprovou em sua legislação imigratória o
reconhecimento da chamada apátrida, um dos pioneiros no mundo. Um ano depois, eu e minha irmã
nos tornamos as primeiras reconhecidas aqui segundo essa lei, o dia mais pleno da minha vida, sem
exagero. Ganhei RG, passaporte, o direito de ter uma casa em meu nome e de me casar no papel. Se
tiver filhos, serão brasileiros, com muito orgulho. Demorou, mas hoje posso dizer, com todas as
letras, que não me sinto mais invisível.
                                                                                       FONTE: Depoimento dado a Julia Braun. Veja,14 de abril de 2021.

Em: “Demorou, mas hoje posso dizer, com todas as letras, que não me sinto mais invisível.”, os termos “mas” e “com todas as letras” podem ser substituídos sem alteração de sentido por:

Uma empresa portuária possui 3 sedes no litoral brasileiro: 1 no Nordeste, 1 uma no Sudeste e a outra no Sul. Ao final de cada ano, essa empresa realiza uma convenção para integrar e compartilhar as melhores práticas na atuação de cada sede. Para a convenção, a empresa deverá formar a maior quantidade possível de equipes para representar cada uma dessas sedes e todas as equipes devem ter a mesma quantidade de pessoas. Sabe-se que a sede do Nordeste possui 96 funcionários, a do Sudeste possui 84 funcionários e a do Sul apenas 60.

Quantas equipes serão formadas na sede do Nordeste?

Conforme previsto no art. 24 da Lei n. 12.846/2013 e suas alterações, a multa e o perdimento de bens, direitos ou valores aplicados com fundamento nesta Lei serão destinados preferencialmente:

A planilha a seguir foi desenvolvida em Calc do pacote LibreOffice. Nela, uma célula possui a seguinte fórmula: =MÉDIA(B1:B3). Qual valor será o resultado do cálculo desta fórmula?

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