No que se refere à desconsideração da personalidade jurídica, aos
contratos e aos títulos de crédito, julgue os itens seguintes, em
consonância com a jurisprudência dominante do STJ.
Nos contratos aleatórios, é admitida a revisão ou resolução por
onerosidade excessiva em razão da ocorrência de evento
superveniente, extraordinário e imprevisível que não se
relacione com a álea assumida no contrato.
Considerando que Luciana e Carlos sejam casados em regime de
comunhão parcial de bens há dez anos e tenham um filho, julgue os
seguintes itens.
De acordo com entendimento do STJ, caso Carlos tenha um
relacionamento afetivo extraconjugal duradouro com Carla, se
apresentando perante os amigos dela como marido, não será
juridicamente admissível o reconhecimento desse
relacionamento como união estável, mas poderá a relação ser
enquadrada como sociedade de fato.
A respeito de obrigações e contratos, julgue o item abaixo,
de acordo com a jurisprudência do STJ.
Os deveres secundários da prestação obrigacional vinculam-se
ao correto cumprimento dos deveres principais, como ocorre
com a conservação da coisa até a tradição. Por sua vez, os
deveres acessórios ou laterais são diretamente relacionados ao
correto processamento da relação obrigacional, tais como os
de cooperação, de informação, de sigilo e de cuidado.
No que se refere à desconsideração da personalidade jurídica, aos
contratos e aos títulos de crédito, julgue os itens seguintes, em
consonância com a jurisprudência dominante do STJ.
Considere a seguinte situação hipotética.
Na promessa de compra e venda de determinado imóvel, foi
estipulada multa de mora para o caso de atraso na entrega, o
que de fato ocorreu, e, diante disso, o promitente comprador
buscou assistência da DP, que ingressou em juízo em seu favor
para pleitear, além do cumprimento da obrigação e do valor
fixado como cláusula penal moratória prevista no contrato, a
indenização correspondente aos lucros cessantes pela não
fruição do imóvel durante o período de mora.
Nessa situação, a DP atuou de forma tecnicamente acertada em
favor de seu assistido.
A respeito de direitos da personalidade, pessoas jurídicas e personalidade, julgue os itens a seguir, de acordo com a jurisprudência do STJ.
A exagerada e indefinida exploração midiática de crimes e tragédias privadas deve ser impedida, a fim de se respeitar o direito ao esquecimento das vítimas de crimes e, assim, preservar a dignidade da pessoa humana.
A respeito da responsabilidade civil, da posse, do usufruto, do contrato de locação e das práticas comerciais no âmbito do direito do consumidor, julgue os itens que se seguem.
Se João tiver ingressado no terreno de Pedro há seis meses, pacificamente, sem ocultar a invasão, e lá construído um barraco, não se terá caracterizado, nessa situação hipotética, o esbulho, visto que não ocorreu violência, clandestinidade ou precariedade, elementos caracterizadores da posse injusta.
A respeito de direitos da personalidade, pessoas jurídicas e
personalidade, julgue os itens a seguir, de acordo com a
jurisprudência do STJ.
O espólio possui legitimidade para postular indenização por
danos morais pelos prejuízos decorrentes de ofensa à imagem
do falecido, em virtude da contratação de cartão de crédito
após a morte do usuário, com a inscrição do seu nome nos
cadastros de devedores inadimplentes.
A respeito da responsabilidade civil, da posse, do usufruto, do contrato de locação e das práticas comerciais no âmbito do direito do consumidor, julgue os itens que se seguem.
Se um contrato de locação de imóvel urbano residencial for estipulado com prazo de duração de trinta e seis meses, findo esse prazo, deverá o locador notificar o locatário para que se opere a resolução do contrato.
A respeito da responsabilidade civil, da posse, do usufruto, do contrato de locação e das práticas comerciais no âmbito do direito do consumidor, julgue os itens que se seguem.
Ainda que o usufruto tenha sido estabelecido com prazo determinado, o falecimento do usufrutuário não gera direito à sucessão hereditária legítima desse usufruto.
Considerando que Luciana e Carlos sejam casados em regime de comunhão parcial de bens há dez anos e tenham um filho, julgue os seguintes itens.
Se Carlos falecer sem deixar bens particulares, Luciana terá direito a uma quota equivalente à que por lei for atribuída ao filho.