Em “As Etapas do Pensamento Sociológico” (2002), Raymond Aron afi rma que cada autor por ele tratado como “primeira geração da sociologia” possui uma concepção da sociedade moderna e de seus desafi os e tendências. Nesse sentido, Aron afi rma que, para Tocqueville, a sociedade moderna seria caracterizada pela:
Segundo Durkheim (s/d.), “Éuma ilusã o acreditar que podemos educar nossos fi lhos como queremos”. Para o autor, o que determina o tipo de educação em cada sociedade:
Para Marx e Engels “A história de todas as sociedades até nossos dias é a história da luta de classes”. A clássica afi rmação, presente no Manifesto do Partido Comunista de Marx e Engels, apresenta a defi nição dos autores para como ocorrem, em sociedade, os processos de mudança e transformação. Em tal perspectiva, denominada materialismo histórico, a relação entre opressores e oprimidos é marcada:
Para Durkheim, “Não há povo em que não exista certo número de ideias, sentimentos e práticas que a educação deve inculcar a todas as crianças, indistintamente, seja qual for a categoria social a que pertençam”. Émile Durkheim é considerado um pensador preocupado com a questão da ordem social. Em seus estudos sobre Educação, destaca que a importância desta, em relação à vida social, é de ter uma função:
Em “O mal-estar na pós-modernidade”, Bauman (1998) apresenta os ‘tipos’ que personifi cam o período contemporâneo: o turista e o vagabundo, em oposição aos ‘tipos’ modernos; os arrivistas e os párias que, como nômades, são caracterizados por estar sempre em movimento, mas buscando um lugar para permanecer. Nesse sentido, o que caracterizaria a pós-modernidade para o autor é:
Segundo Bobbio (2000), autores como Rousseu, Maquiavel
e Bodin não classifi cam a ditadura como uma forma de governo
corrompida; ela poderia ser justifi cada em momentos de excepcionalidade.
Contudo, Bobbio afi rma que o que distinguiria a ditadura
de formas negativas de governo como a tirania e o despotismo
seria sua natureza:
Em termos da metodologia das ciências sociais, a proposição de Durkheim para o estudo dos fenômenos sociais é analisá-los como:
“Acreditando, como Max Weber, que o homem é um animal amarrado a teias de signifi cados que ele mesmo teceu, assumo a cultura como sendo essas teias e sua análise; portanto, não como uma ciência experimental em busca de leis, mas como uma ciência interpretativa, à procura do signifi cado” (Geertz,1989). A partir desse fragmento, pode-se classifi car tanto a antropologia de Geertz como a sociologia de Weber como:
Santos (1996), ao analisar a década de 1980 e 1990, chama
a atenção para o embricamento temporal entre o processo de
Globalização, a decorrente internacionalização da economia, e as
diferentes experimentações sociais de formulação de alternativas
ao modelo de desenvolvimento econômico e social do capitalismo.
No que tange à democracia e à cidadania, o autor destaca o
aparecimento de fenômenos sociais que representariam uma das
consequências desse embricamento, tanto nos países centrais
quanto nos periféricos. O autor faz referência ao surgimento de:
De acordo com Néstor Garcia Canclini (1999), 95% da programação televisiva no México é de produções norte-americanas. Para o autor, para além das análises que identifi cam nesse dado um exemplo da força da indústria cultural de massas, pode-se também usar o consumo para refl etir sobre processos socioculturais mais amplos, como o surgimento de comunidades transnacionais ou desterritorializadas de consumidores, onde se compartilham outras modalidades de sentido social que não a nacionalidade, por exemplo. Neste sentido, Canclini chama atenção para o fenômeno de transformação:
Raymond Aron (2002), ao apresentar a obra “Da divisão do Trabalho Social“, de Émile Durkheim, chama a atenção para a distinção entre os conceitos de solidariedade mecânica e orgânica, que corresponderiam à duas formas extremas de organização social. Para caracterizar os dois tipos ele utiliza, respectivamente, os termos:
Em “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo”, Max Weber investiga a relação entre a ascese religiosa em sua versão protestante e as raízes culturais do capitalismo. Neste sentido, o autor não defende a sobredeterminação do cultural sobre o econômico, mas argumenta que entre os dois fenômenos há uma relação de:
Os fundadores da Sociologia, entre eles Augusto Comte, analisam em seus trabalhos mudanças sociais profundas que marcaram a Europa dos séculos XVIII e XIX. Para Comte, o momento por ele analisado era de derrocada da sociedade teológica e militar e sua substituição pela sociedade:
Gilberto Velho, no livro “Individualismo e Cultura” (1999), discute a relação indivíduo e sociedade argumentando que, apesar das determinações sociais, existe na sociedade margem de manobra para opções e alternativas, ou seja, para que o sujeito decida e escolha caminhos específi cos. Para realizar essa refl exão, o autor utiliza a noção de:
Segundo Weber, quando o exercício do poder é visto como
legítimo trata-se de dominação, que ele classifi ca em três tipos.
Um deles é caracterizado pela confi ança na ordem, nas regras e
na competência técnica dos que exercem a dominação. A esse tipo
(puro) de dominação, o autor nomeia como: