Excerto 1: “Eu repeti a atividade da oficina e pedi que desenhassem o Tempo. Saíram coisas bem legais, tipo um menino desenhou o ser humano e sua evolução, do mais antigo ao mais recente.” – professora T.
Excerto 2: "A gente precisa ensinar os alunos a observarem os acontecimentos políticos, como o Impeachment, e pensarem sobre eles. A gente já viveu isso [o impeachment], porque deixamos acontecer de novo?" – professora T.
Excerto 3: O professor A. ao trabalhar o tema Feudalismo com 7º Ano, sugeriu que os alunos pesquisassem o que estava acontecendo na América, na África, na Ásia e na Oceania no ano de 1300.
Fonte: Adaptado de FORNECK, Mara Betina. Ensino de História, tempo e temporalidades. dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Programa de Pós-Graduação em Ensino de História, Porto Alegre, 2017, pp. 63, 66 e 67.
Assinale a alternativa que indique, respectivamente, as noções de temporalidade presentes nos excertos acima:
Leia as afirmativas a seguir:
I. As cruzadas eram expedições de caráter religioso, econômico e militar que se formaram na Europa, entre os séculos XI e XIII, contra os heréticos e os muçulmanos.
II. A avaliação não deve considerar a interpretação qualitativa do conhecimento construído pelo aluno.
Marque a alternativa CORRETA:
Leia as afirmativas a seguir:
I. Durante o período de colonização europeia das Américas, o potencial de recursos naturais americanos alterou significativamente os quadros econômicos da Europa.
II. Para Vygotsky, a aquisição de conhecimentos passa pela interação do sujeito com o meio.
Marque a alternativa CORRETA:
Leia as afirmativas a seguir:
I. As cruzadas representam uma tentativa dos nobres europeus de se apropriarem de terras no oriente.
II. O poder público deve desapoiar o uso da Libras como meio de comunicação objetiva das comunidades surdas do Brasil.
Marque a alternativa CORRETA:
"Na verdade a condição nacional é o valor de maior legitimidade universal na vida política dos nossos tempos. (...) É frequente a perplexidade, para não dizer irritação, dos teóricos do nacionalismo diante destes três paradoxos: (1) A modernidade objetiva das nações aos olhos do historiador versus sua antiguidade subjetiva aos olhos dos nacionalistas. (2) A universalidade formal da nacionalidade como conceito sociocultural - no mundo moderno, todos podem, devem e hão de 'ter' uma nacionalidade (...) - versus a particularidade irremediável das suas manifestações concretas (...). (3) O poder 'político' dos nacionalismos versus sua pobreza e até sua incoerência filosófica. (...) a nação sempre é concebida como uma profunda camaradagem horizontal. No fundo, foi essa fraternidade que tornou possível, nestes dois últimos séculos, tantos milhões de pessoas tenham-se não tanto a matar, mas sobretudo a morrer por essas criações imaginárias limitadas."
Fonte: ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas. São Paulo: Companhia das letras, 2008, pp.28-34.
A partir das ideias de Benedict Anderson sobre o nacionalismo é correto afirmar que:
"A escrita da história, publicado por [Michel de] Certeau em 1975, foi (escrevia [Pierre] Vidal-Naquet) um livro importante, que contribuiu para arranhar a orgulhosa inocência dos historiadores: 'Desde então tomamos consciência do fato que o historiador escreve, produz um espaço e um tempo, embora estando ele próprio inserido num espaço e num tempo'. Mas (continuava Vidal-Naquet) não devemos nos desfazer da velha noção de 'realidade' no sentido, evocado por [Leopold von] Ranke um século antes, daquilo 'que realmente aconteceu'. (...). 'Eu tinha a convicção de que havia um discurso sobre as câmaras de gás, que tudo devia passar por dizê-lo, mas que além, ou, melhor dizendo, aquém disso, havia algo de irredutível, que, na falta de melhor, continuarei a chamar de realidade. Sem essa realidade, como distinguir entre romance e história?'"
Fonte: GINZBURG, Carlo. O fio e os rastros. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, pp. 216-217.
Em diálogo com o excerto, assinale a alternativa correta em relação às reflexões do historiador francês Pierre Vidal-Naquet sobre a escrita da história:
Leia as afirmativas a seguir:
I. Nenhuma criança tem o direito à igualdade de condições para o acesso à escola.
II. No Antigo Egito, abaixo do faraó e de sua família, vinham as camadas privilegiadas (sacerdotes, nobres e funcionários) e as não privilegiadas (artesãos, camponeses, escravos e soldados).
Marque a alternativa CORRETA:
Imagens diversas produzidas pela capacidade artística humana também nos informam sobre o passado das sociedades, sobre suas sensações, seu trabalho, suas paisagens, caminhos, cidades e guerras [...]. Para todos esses documentos existem métodos de análise comuns, mas é preciso estar atento às características de suas linguagens, de suas formas específicas de produzir e veicular as informações. (BITTENCOURT, Circe. Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004. p. 353-354)
A autora Circe Bittencourt destaca a utilização de documentos não escritos na sala de aula.
Sobre sua utilização, é CORRETO afirmar:
O texto de Miguel trata da discussão teórica da identidade e da diferença entre o feminino e a mulher e aponta a construção do conceito de gênero como:
No Ensino Fundamental, a partir do Ensino de História ao aluno é possibilitado “entender como a expedição de Pedro Alvares Cabral chegou às terras que depois seriam chamadas de Brasil”. Esta habilidade pode ser desenvolvida através da seguinte temática:
Aos alunos do Ensino Fundamental, o Professor poderá apresentar a seguinte definição:
“Conjunto de leis no qual se baseiam todas as outras leis de uma nação. Em um país democrático estabelece os direitos e deveres dos cidadãos, fixa os limites de competência dos poderes públicos, impõe regras de ação para as instituições públicas e garante os direitos dos indivíduos, obrigando o Estado a respeitá-los. É também chamada Carta magna."
No contexto da História, o fragmento acima conceitua:
As propostas curriculares e a produção didática da História Nova, iniciada nos anos de 1960, possuem influência direta de uma historiografia:
Atente para o seguinte excerto:
“Alguns pratos indígenas também passaram pela transformação das cozinheiras africanas. É o caso do Caruru, o típico dos típicos na Bahia. Segundo o folclorista Câmara Cascudo (1898-1986), o prato de origem tupi (caá-ruru, folha grossa) consistia num esparregado de quiabos, crustáceos, peixes e ervas, tendo sofrido alterações nas cozinhas dos engenhos, ganhando ingredientes como o dendê e o amendoim."
O trecho acima corresponde ao aspecto da cultura no Brasil colonial referente
Atente para as seguintes afirmações a respeito das novas tecnologias de comunicação e informação no ensino de história:
I. Essas tecnologias contribuem para a busca de informações prévias sobre o tema de estudo, utilizando os mesmos critérios metodológicos da pesquisa histórica quais sejam: seleção temática, interpretação e argumentação.
II. Possibilitam a produção de informação como os hipertextos, a viabilização de laboratórios e a formação integrada por meio de metodologias colaborativas.
III. Para a melhoria da qualidade do ensino de História, faz-se necessária somente a inserção do computador e multimeios.
É correto o que se afirma em
Tradicionalmente a historiografia proporcionou para a história política um lugar privilegiado, mesmo com a ampliação da análise da história social e as abordagens multidisciplinares, pouco foi feito em relação às diferenças de gênero, às relações de poder e relações entre os sexos. Foi no âmbito do feminismo contemporâneo que se desenvolveu um novo campo de estudos, a história das mulheres, voltado para a questão da