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A poesia que floresceu nos anos 70 do século XX é inquieta, anárquica, contestadora. A “poesia marginal", como

ficou conhecida, não se filia a nenhuma estética literária em particular, embora seja possível ver nela traços de algumas

vanguardas que a precederam, como no poema a seguir.

S.O.S

Chacal

(...) nós que não somos médicos psiquiatras

nem ao menos bons cristãos

nos dedicamos a salvar pessoas

que como nós

sofrem de um mal misterioso: o sufoco

CAMPEDELLI, Samira Y. Poesia Marginal dos Anos 70. São Paulo: Scipione, 1995 (adaptado).

Da leitura do poema e do texto crítico acima, infere–se que a poesia dos anos 70


A antítese que configura uma imagem da divisão social do

trabalho na sociedade brasileira é expressa poeticamente

na oposição entre a doçura do branco açúcar e

Leia estes textos.

A tirinha e a canção apresentam uma reflexão sobre o futuro da humanidade. É correto concluir que os dois textos

O poema abaixo pertence à poesia concreta brasileira. O termo latino de seu título significa “epitalâmio", poema ou canto em

homenagem aos que se casam.



Considerando que símbolos e sinais são utilizados geralmente para demonstrações objetivas, ao serem incorporados no poema

“Epithalamium - II",

Ferreira Gullar, um dos grandes poetas brasileiros da atualidade, é autor de

“Bicho urbano", poema sobre a sua relação com as pequenas e grandes

cidades.

Bicho urbano



Se disser que prefiro morar em Pirapemas

ou em outra qualquer pequena cidade do país

estou mentindo

ainda que lá se possa de manhã

lavar o rosto no orvalho

e o pão preserve aquele branco

sabor de alvorada.

.....................................................................



A natureza me assusta.

Com seus matos sombrios suas águas

suas aves que são como aparições

me assusta quase tanto quanto

esse abismo

de gases e de estrelas

aberto sob minha cabeça.

(GULLAR, Ferreira. Toda poesia. Rio de Janeiro:

José Olympio Editora, 1991)

Embora não opte por viver numa pequena cidade, o poeta reconhece elementos

de valor no cotidiano das pequenas comunidades. Para expressar a relação do

homem com alguns desses elementos, ele recorre à sinestesia, construção de

linguagem em que se mesclam impressões sensoriais diversas. Assinale a

opção em que se observa esse recurso.

Quem não passou pela experiência de estar lendo um texto e defrontar-se com passagens já lidas em outros? Os textos

conversam entre si em um diálogo constante. Esse fenômeno tem a denominação de intertextualidade. Leia os seguintes

textos:

I. Quando nasci, um anjo torto

Desses que vivem na sombra

Disse: Vai Carlos! Ser “gauche" na vida

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. Rio de Janeiro: Aguilar, 1964)

II. Quando nasci veio um anjo safado

O chato dum querubim

E decretou que eu tava predestinado

A ser errado assim

Já de saída a minha estrada entortou

Mas vou até o fim.

(BUARQUE, Chico. Letra e Música. São Paulo: Cia das Letras, 1989)

III. Quando nasci um anjo esbelto

Desses que tocam trombeta, anunciou:

Vai carregar bandeira.

Carga muito pesada pra mulher

Esta espécie ainda envergonhada.

(PRADO, Adélia. Bagagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986)

Adélia Prado e Chico Buarque estabelecem intertextualidade, em relação a Carlos Drummond de Andrade, por

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