No voo da caneta
Numa das cartas ao seu amigo Mário de Andrade, assegurava-lhe o poeta Carlos Drummond de Andrade que era com uma caneta na mão que costumava viver as suas maiores emoções.
Comentando isso numa das minhas aulas de Literatura, atentei para a reação de um jovem aluno: um visível sentimento de piedade por aquele “poeta sitiado e infeliz, homem de gabinete, tímido mineiro que não se atirou à vida” tal como em seguida ele me explicou sua reação.
Não tive como lhe dizer, naquele momento, que entre as tantas formas de se atirar à vida está a de se valer de uma caneta para perseguir poemas e achar as falas humanas mais urgentes e precisas, essenciais para quem as diz, indispensáveis para quem as ouve, vivas para dentro e para além do tempo e do espaço imediatos. Espero que o jovem aluno logo tenha se convencido de que um poeta torna aberto para todos o universo reflexivo de sua intimidade, onde também podemos reconhecer algo da nossa.
(Aldair Rômulo Siqueira, a publicar)
Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.
No contexto do 3º parágrafo, a frase A Natureza não se presta a jogar nossos tolos jogos de poder leva em conta o fato de que
Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.

No contexto, exprime noção de finalidade o segmento sublinhado em:
Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.
É plenamente adequado o emprego de pronomes e do sinal indicativo de crase em:

É difícil planejar uma cidade e resistir à tentação de formular um projeto de sociedade.
O sinal indicativo de crase deverá ser mantido caso o verbo sublinhado acima seja substituído por:

Atenção: Considere o texto abaixo para responder à pergunta.
Afirma-se corretamente: