1
Relacione as reformas político-institucionais do período regencial com suas respectivas funções. 1- Guarda Nacional
2- Código do Processo Criminal
3- Ato Adicional
4- Lei Interpretativa do Ato Adicional
( ) Instrumento usado para frear a autonomia das províncias, de acordo com os ideais conservadores.
( ) Instrumento forjado para ampliar o poder legislativo local, por meio da criação das Assembleias Provinciais.
( ) Instrumento estabelecido para manter a ordem interna, com potencial uso coercitivo para repressão das revoltas.
( ) Instrumento utilizado para fortalecer os proprietários rurais provinciais, que elegiam a autoridade judiciária do município.
Assinale a opção que indica a relação correta, de cima para baixo.
2

Tendo feito a independência, José Bonifácio considerou-a questão de tempo. Nem por isso deixou de tomar as providências necessárias para formalizá-la. Por meio de seus emissários enviados a Londres, Paris, Buenos Aires e aos Estados Unidos, ou em conversações diretas com os representantes de potências estrangeiras no Rio de Janeiro, conduziu as tratativas iniciais sobre o reconhecimento. Sendo a independência um fato consumado, entendia que os próprios interesses comerciais externos se encarregariam de promover-lhe a aceitação formal.

RICUPERO, Rubens. José Bonifácio e a criação da Política Exterior do Brasil. IBGH. 2013. Adaptado.

Sobre o reconhecimento diplomático do Império do Brasil, na primeira década após a independência, assinale a afirmativa correta.

3


Com relação às invasões holandesas do século XVII, e com base

na análise do frontispício, assinale V para a afirmativa verdadeira

e F para a falsa.

( ) As invasões holandesas se inserem no quadro das relações

internacionais entre os países europeus, disputando o

controle do comércio do açúcar.

( ) A capitulação holandesa, em 1654, imposta pelo poderio

português, é objeto de propaganda no frontispício mediante

a sobreposição do escudo da Restauração a um mapa que

alude aos domínios do Império ultramarino português.

( ) A especificidade do conflito em terras coloniais, marcado pelo

uso de emboscadas com pequenos grupos, em constante

movimento, está indicada na referência à “guerra brasílica"

no título da obra.

As afirmativas são, respectivamente,

4
“Lutai primeiro pela alimentação e pelo vestuário, e em seguida o reino de Deus virá por si mesmo”.
Essa frase de Hegel é citada antes da Tese 4, de Walter Benjamim, na qual o autor comenta a tese de Marx sobre a luta de classes. Longe de ser apenas “uma luta pelas coisas brutas e materiais, sem as quais não existem as refinadas e espirituais”, essa luta também significa a manifestação de coisas espirituais, que “questionarão sempre cada vitória dos dominadores”. Nesse sentido, o passado “tenta dirigir-se para o sol que se levanta no céu da história. O materialismo histórico deve ficar atento a essa transformação, a mais imperceptível de todas”.
BENJAMIN, Walter. “Sobre o conceito de História”, In: Magia e técnica, arte e política. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1993, pp.223-24 As Teses de Benjamin exemplificam uma nova percepção da História e da temporalidade de uma geração de intelectuais que renovou o entendimento da tradição hegeliano-marxista, na primeira metade do século XX.
Com base na citação, assinale a opção que caracteriza corretamente as teses de Benjamin sobre a História.
5
“O ano de 1820 traria profunda mudança no panorama político. (...) Em 24 de agosto de 1820, a cidade do Porto se sublevava. Constituíram–se as Cortes exigindo a promulgação de uma Constituição nos moldes da Constituição espanhola. (...) Os acontecimentos repercutiram no Brasil, onde as adesões à revolução constitucionalista do Porto se multiplicaram”.
(COSTA, Emília Viotti da. Da monarquia à República: momentos decisivos. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1999. p. 42.)
A autora estabeleceu uma conexão entre os acontecimentos das primeiras décadas do século XIX em Portugal, na Espanha e no Brasil. Esta conexão se fundamenta na defesa, pelos agentes revolucionários dos três lugares, de ideais baseados no
6
A Lei n. 11.645/08, que tornou obrigatório o estudo da História e das culturas afro–brasileira e indígena nos estabelecimentos de Ensino Fundamental e de Ensino Médio,
7
Leia os fragmentos a seguir. I. (...) Fazemos saber a todos os Nossos Subditos, que a Assemblea Geral Decretou, e Nós Queremos a Lei seguinte. Art. 1º As embarcações brasileiras encontradas em qualquer parte, e as estrangeiras encontradas nos portos, enseadas, ancoradouros, ou mares territoriaes do Brasil, tendo a seu bordo escravos (...), ou havendo-os desembarcado, serão apprehendidas pelas Autoridades, ou pelos Navios de guerra brasileiros, e consideradas importadoras de escravos. Aquellas que não tiverem escravos a bordo, nem os houverem proximamente desembarcado, porêm que se encontrarem com os signaes de se empregarem no trafico de escravos, serão igualmente apprehendidas, e consideradas em tentativa de importação de escravos.
Coleção das leis do Império do Brasil, Rio de Janeiro, v. 1, parte 1, p. 267
II. (...) Faz saber a todos os Subditos do Imperio, que a Assembléa Geral Decretou, e Ella Sanccionou a Lei seguinte: Art. 1º Todos os escravos, que entrarem no territorio ou portos do Brazil, vindos de fóra, ficam livres. Exceptuam-se:
1º Os escravos matriculados no serviço de embarcações pertencentes a paiz, onde a escravidão é permittida, emquanto empregados no serviço das mesmas embarcações.
2º Os que fugirem do territorio, ou embarcação estrangeira, os quaes serão entregues aos senhores que os reclamarem, e reexportados para fóra do Brazil.
Para os casos da excepção nº 1º, na visita da entrada se lavrará termo do numero dos escravos, com as declarações necessarias para verificar a identidade dos mesmos, e fiscalisar-se na visita da sahida se a embarcação leva aquelles, com que entrou. Os escravos, que forem achados depois da sahida da embarcação, serão apprehendidos, e retidos até serem reexportados.
(Coleção de Leis do Império do Brasil, Rio de janeiro, vol. 1 pt 1, p. 182)
Os fragmentos I e II correspondem, respectivamente,
8
As alternativas a seguir exemplificam formas de inserir o ensino de História da África e da cultura afro–brasileira nas escolas de Nível Fundamental e Médio, com base nos conteúdos e princípios da Lei n. 10.639/03, à exceção de uma. Assinale–a.
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Entre os séculos V e VI d.C., o ostrogodo Teodorico, que governou a Itália depois da queda do Império Romano do Ocidente, se apresentou como o sucessor dos príncipes romanos e como um novo Trajano. Três séculos mais tarde, Carlos Magno gravou em seus sinetes o lema “Restauração do Império Romano” e se fez coroar imperador em Roma, pelo papa, na noite de natal do ano de 800. No século XII, o cronista inglês Godofredo de Monmouth estabeleceu a descendência dos ingleses de Eneias, o herói troiano relacionado à fundação mítica de Roma. Assim como fizeram os Habsburgos, dinastia que governou o Sacro Império Romano–Germânico e que se proclamou a última descendente de Eneias. Com relação à persistência do mito de Roma nos exemplos citados, analise as afirmativas a seguir.
I. Os vários renascimentos de Roma indicam que ela era mitificada, sendo considerada a fonte do exercício da soberania, modelo ideal a ser imitado.
II. As relações que os novos povos do Ocidente estabeleceram com a memória perpetuada da Roma Antiga, eram simbólicas.
III. Estas retomadas do mito de Roma se inspiravam em seus atributos republicanos de potência militar, excelência política e centralismo decisório.
Assinale:
10


Com base no mapa, sobre a evolução territorial da América

portuguesa, assinale a afirmativa correta.

11

Observe a tabela sobre as taxas anuais de crescimento em

setores da economia brasileira


Com base na tabela, assinale a opção que caracteriza

corretamente o desempenho da economia brasileira, entre 1920

e 1945

12
“Comecemos pela expressão 'República Oligárquica'. Oligarquia é uma palavra grega que significa governo de poucas pessoas, pertencentes a uma classe ou família. De fato, embora a aparência de organização do país fosse liberal, na prática o poder foi controlado por um reduzido grupo de políticos em cada Estado.”
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1995, p. 61 Assinale a opção que caracteriza corretamente um dos mecanismos próprios da ordem oligárquica brasileira na Primeira República.
13
“Deus é o nosso objetivo, o mensageiro [Maomé] é o nosso exemplo, o Alcorão é a nossa constituição, a jihad é o nosso método e o martírio é o nosso desejo”. (Hasan al–Banna, A mensagem dos ensinamentos, anos 1940) Com essas palavras, o fundador da Irmandade Muçulmana lançou as bases do movimento, defendendo 7.O uso do termo “descoberta” pela historiografia tradicional foi submetido a um forte revisionismo crítico na obra A conquista da América: a questão do outro (1982), de Tzvetan Todorov, que propôs ler o episódio do encontro entre os europeus e os índios como um modelo paradigmático para compreender o processo de conhecimento de si, da descoberta que o “Eu” faz do “Outro”.
Com base na perspectiva de Todorov, analise os relatos a seguir. 1- “São o melhor povo do mundo e sobretudo o mais doce”. (Cristóvão Colombo, Carta de 16 dezembro de 1492)
2- “Até pedaços de barris quebrados aceitavam, dando tudo o que tinham, como bestas idiotas”. (Cristóvão Colombo, Carta a Santangel, de fevereiro/março de 1493)
3- “Não há pior gente do que [estes] velhacos, que nunca arriscam a vida face a face; saibam que, se os índios encontram um ou dois homens isolados, é muito provável que os matem”. (Cristóvão Colombo, Instruções a Mosen Pedro Margarite, de 9 de abril de 1494)
Considerando os documentos apresentados acima, assinale a alternativa que caracteriza corretamente a questão da alteridade.
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“Outro ponto ajuda a ampliar a interpretação sobre a sociedade colonial. Documentos trouxeram à luz uma vasta camada populacional, situada entre os grandes senhores e os escravos, que se inseria de forma decisiva na dinâmica do setor exportador. (...) A grande lavoura, portanto, não era auto– suficiente. Havia um importante mercado interno que relacionava os mais diversos setores de produção e de serviços aos negociantes que faziam a vez de patrocinadores da empresa colonial agroexportadora.” (FARIA, Sheila de Castro. “A colônia é mais embaixo”. Revista de História da Biblioteca Nacional. in: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/educacao/a– colonia–e–mais–embaixo)
Uma das atividades econômicas da América Portuguesa voltadas prioritariamente para o abastecimento do mercado interno foi
15
Com relação ao quadro geral das relações sociais características da Primeira República, assinale V para a afirmação verdadeira e F para a falsa. ( ) A organização do movimento operário em torno dos ideais anarquistas, em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo, teve como efeito a aprovação de uma legislação trabalhista mínima, que garantia jornada de oito horas semanais e férias remuneradas.
( ) Os movimentos sociais como Canudos, na Bahia, e Contestado, em Santa Catarina, resultaram da combinação de conteúdo religioso e carência social, na medida em que seus líderes pregavam ideais ascéticos de vida combinados com o desprendimento de bens materiais como a posse da terra.
( ) O clientelismo representou a forma geral das relações sociopolíticas na Primeira República, tendo como exemplo a influência dos coronéis, que eram a base local de poder no âmbito dos municípios.
As afirmativas são, respectivamente,
16

Desde meados do século XVII até meados do século XVIII, a economia regional amazônica se fundamentou na força de trabalho indígena, organizada pelas ordens religiosas em missões no interior do vale do Amazonas e em reduções no Baixo Amazonas.



As reduções eram aldeamentos de indígenas:

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I. (...) é o ditador do Paraguai, Francisco Solano López, que vai renovar as pretensões de Rosas, de formar no Prata um grande império, rival do Brasil. Para isso preparava-se solícita, mas dissimuladamente; e só aguardava agora, um pretexto para entrar em cena.
POMBO, Rocha. História do Brasil. Revista e atualizada por Hélio Vianna São Paulo: Melhoramentos, 1960
II. Ovelha negra - Tal é o Paraguai aos olhos da burguesia inglesa e de outras burguesias europeias altamente desenvolvidas, e tal se torna, logo aos olhos de alguns cavalheiros que, no Prata e no Brasil, traficam e comercializam com as potências Ultramar, sem se preocuparem com outra coisa, a não ser seus interesses mesquinhos e restritos interesses de classe.
POMER, Léon. América latina: seus aspectos, sua história, seus problemas. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1984, p. 12
III. (...) para Solano López [a guerra] era a oportunidade de colocar o seu país como potência regional e ter acesso ao mar pelo porto de Montevidéu, graças a uma aliança com os blancos uruguaios e os federalistas argentinos representados por Urquiza.
DORATIOTO, Francisco. Maldita Guerra: nova história da Guerra do Paraguai. São Paulo: Companhia das Letras, 2002, p. 96
A respeito das diferentes interpretações da Guerra do Paraguai contidas nos trechos acima, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
( ) I e III associam os motivos da guerra à ação de indivíduos isolados, lançam estereótipos sobre o Paraguai de Solano López e exaltam a ação do Brasil na guerra.
( ) I e II problematizam os acontecimentos, consideram a influência do imperialismo britânico e caracterizam a singularidade política e econômica do Paraguai no contexto americano.
( ) II e III inserem o conflito nas relações internacionais da segunda metade do século XIX, em âmbito europeu e regional, e consideram os fatores estruturais, econômicos ou políticos, envolvidos no conflito.
As afirmativas são, respectivamente,
18
Analise as imagens a seguir.



Com base na análise das imagens, assinale a alternativa que caracteriza corretamente as atitudes dos homens em relação à morte, na Baixa Idade Média.
19


Com relação ao contexto intelectual próprio da passagem do

Império para a República, com base na imagem, analise as

afirmativas a seguir.

I. Os republicanos brasileiros, de orientação francesa, se

inspiraram no uso de alegorias femininas para veicular ideais

liberais, como a Marianne, vestida à romana, com túnica,

sandálias e barrete frígio jacobino.

II. A figura feminina possuía um aspecto belicoso, indicado pelas

armas que empunha e pelos louros da vitória encimados na

bandeira do novo regime, em homenagem aos vitoriosos do

15 de novembro.

III. O visconde de Ouro Preto foi representado ajoelhado no ato

de entrega do poder à República (a coroa), sustentada pelos

militares, indicando que a nação brasileira alcançará o

progresso sem guerra, em sintonia com a ideologia

positivista.

Está correto o que se afirma em:

20
A famosa frase “Nada se assemelha mais a um ‘saquarema’ do que um ‘luzia’ no poder”, atribuída ao político pernambucano Antônio Francisco de Paula Holanda Cavalcanti, testemunha a convergência de interesses das elites que compunham os partidos políticos do Segundo Reinado. Entretanto, a historiografia assinala as especificidades de luzias e saquaremas.
A respeito das interpretações historiográficas do quadro partidário do Segundo Reinado, analise as afirmativas a seguir. I. Para Caio Prado Júnior, as diferenças entre saquaremas e luzias podiam ser entendidas como disputas entre os interesses reacionários e progressistas da burguesia, sem necessariamente se concretizarem em conflitos partidários. II. Para José Murilo de Carvalho, a distinção entre saquaremas e luzias estava em suas respectivas bases regionais: enquanto os primeiros tinham mais força entre os proprietários rurais e os burocratas da Bahia e de Pernambuco, os segundos eram mais fortes entre os proprietários rurais e os profissionais liberais de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
III. Para Raimundo Faoro, saquaremas e luzias representavam as diferenças entre os conservadores ligados aos interesses agrários, em oposição aos liberais ligados à burocracia e defensores do fortalecimento do poder central.
Assinale:
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As opções a seguir apresentam aspectos sociopolíticos estabelecidos pela Constituição de 1824, à exceção de uma. Assinale-a.
22
Os trechos a seguir foram selecionados da bula Romanus Pontifex que, em 1455, o Papa Nicolau V emitiu para o Rei Afonso V de Portugal.
4- (...) por outras cartas nossas concedemos ao dito rei Afonso a plena e livre faculdade, entre outras, de invadir, conquistar, subjugar quaisquer sarracenos e pagãos, inimigos de Cristo, suas terras e bens, a todos reduzir à servidão e tudo aplicar em utilidade própria e dos seus descendentes. Por esta mesma faculdade, o mesmo D. Afonso ou, por sua autoridade, o Infante legitimamente a adquiriram mares e terras, sem que até aqui ninguém sem sua permissão neles se intrometesse, o mesmo devendo suceder a seus sucessores (...).
5- (...) vigorando até para quanto foi adquirido antes da data daquela faculdade, como para quanto posteriormente pode ou possa ser conquistado aos infiéis e pagãos províncias e ilhas, portos e mares, incluindo ainda a conquista desde os cabos Bojador e Não até toda a Guiné e, além dela, toda a extensão meridional: tudo declaramos pertencer de direito ‘in perpetuum’ aos mesmos D. Afonso e seus sucessores (...).
8- Poderão fundar nessas terras igrejas ou mosteiros, para lá enviar eclesiásticos seculares e, com autorização dos superiores, regulares das ordens mendicantes (...).
11- Se alguém, indivíduo ou coletividade, infringir estas determinações, seja excomungado, só podendo ser absolvido se, satisfeitos o rei Afonso e seus sucessores ou o Infante, eles nisso concordarem.
(http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/fontes_escritas/1_Jesuitico/an naes_da_biblioteca.htm)
Nos trechos selecionados, o pontífice estabelece para o reino de Portugal, seu rei e sucessores,
23
As opções a seguir caracterizam corretamente o processo de expansão e modernização da economia cafeeira, na segunda metade do século XIX, à exceção de uma. Assinale-a.
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Um professor de História propõe à turma uma pesquisa a partir de registros documentais que circulam e estão facilmente acessíveis por meio de uma rede social. O objetivo de tal expediente é partir das experiências de vida cotidianas dos alunos como um instrumento para estabelecer o diálogo com os discentes em sua própria historicidade.
Um dos alunos, como resultado de uma breve pesquisa, apresenta ao professor o material a seguir:



A respeito da atividade proposta aos alunos, analise as afirmativas a seguir.
I. Um dos temas de pesquisa é o das relações entre os donos dos meios de comunicação e o Estado brasileiro, na Nova República.
II. O estímulo à pesquisa de fontes primárias veiculadas por meio de redes sociais mostra–se, no caso em tela, profícuo em termos da diversidade dos registros documentais encontrados.
III. O recurso à busca de fontes primárias veiculadas pela internet inviabiliza a crítica interna e externa das fontes, condição para realizar a atividade proposta.
Assinale:
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Entre os anos de 1879 e 1880, a capital do Império foi palco de protestos violentos, duramente reprimidos por tropas da polícia e do Exército, com saldo de pelo menos três mortos. Era a Revolta do Vintém, que também teve como consequência a queda do ministério que tinha instituído a cobrança da taxa de um vintém (20 réis) sobre o transporte urbano. O novo ministério nomeado pelo Imperador revogou a tarifa.
As motivações e os resultados obtidos pela revolta popular indicam que a Revolta do Vintém viabilizou–se por meio de mecanismos de organização da sociedade civil e de participação política popular