Texto 01:
Os buracos negros e a relatividade do tempo
Em um dos grandes relatos de viagens fantásticas, o escritor norte-americano Edgar Allan Poe conta a história de uma expedição marítima na costa norueguesa que se depara com um redemoinho gigante, conhecido como Maelstrom. Passado o terror inicial, o narrador proclama: “Pouco depois, fiquei possuído da mais aguçada curiosidade pelo próprio turbilhão. Sentia positivamente um desejo de explorar suas profundezas, mesmo ao preço do sacrifício que ia fazer; e meu principal pesar era que jamais poderia contar a meus amigos, na praia, os mistérios que iria conhecer”.
Se Poe tivesse escrito seu conto 150 anos depois (o original foi publicado em 1841), talvez substituísse a exploração das entranhas do vórtice pela exploração das entranhas do buraco negro. Fica difícil imaginar uma viagem fictícia mais fascinante do que a uma região em que nossas noções de espaço e tempo deixam de fazer sentido, de onde nada, nem a luz escapa, um verdadeiro Maelstrom cósmico. Os buracos negros e suas ligações com objetos exóticos, conhecidos como “buracos de minhoca” - possíveis pontes de um ponto a outro no espaço e no tempo -, desafiam até a imaginação dos físicos. (...)
Fonte: GLEISER, Marcelo. Micro macro: reflexões sobre o homem,
o tempo e o espaço. São Paulo: Publifolha, 2005. p. 20.


I. O narrador de rodeio é testemunha ocular do fato narrado, conforme indica a frase “Deu até vontade de rir...".
II. O narrador de rodeio retrata a cena cruelmente, sem demonstrar constrangimento quanto a essa perspectiva, segundo a ironia presente em “Ezequiel, esse insistente...".
III. A voz narrativa de rodeio banaliza a atuação do peão, demonstrando seu engajamento com relação à causa em favor de animais.
O texto III é um conto, parte da obra Passaporte, de Fernando Bonassi, publicado pela editora Cosac & Naify. Quanto à posição do narrador em relação ao fato narrado, é CORRETO o que se afirma apenas em:
Em: “Mamãe me punha para fora quando a história era mais pesada.", punha está flexionado no
A posição do pronome oblíquo é facultativa em:
Atente para os excertos da BNCC e, na sequência, uma charge, a fim de responder à questão:


Atente para as afirmativas feitas:
I. Os alunos, para entendimento dessa charge, devem analisar os elementos da materialização textual escolhida, bem como os elementos paralinguísticos e cinésicos. Quanto ao estilo, é preciso analisar as escolhas lexicais, a variedade linguística, os mecanismos morfossintáticos, constatando se há (in)congruência com a situação de produção, a forma e o gênero em questão.
II. Com relação a um dos mecanismos sintáticos e morfológicos presentes, constata-se que o enunciador utiliza "pegá-las-emos", no início da sentença. Trata-se de uma forma incorreta de utilização dos pronomes oblíquos. Assim, o professor deve sinalizar isso, explicar as possibilidades de colocação pronominal e, junto com os alunos, encontrar uma forma substitutiva para essa construção.
III. Na encenação do diálogo, o uso do vocativo "meu caro amigo" destoa do ambiente e gera estranhamento; diferentemente, a escolha do advérbio "tardiamente" se mostra como uma opção lexical adequada ao registro adotado.
IV. Na charge, o personagem constrói sua identidade por meio do seu enunciado, mostrando-se alguém cuja fala é incoerente e carente de elementos coesivos apropriados.
Está CORRETO apenas o que se afirma em:
Considerando disciplina constitucional e legal da participação de sociedade de economia mista na constituição de empresa privada que não seja por ela controlada, é CORRETO afirmar: