Ao discutirem a dimensão sociocultural da atuação do tradutor intérprete de língua de sinais (TILS), os autores Renato Messias F. Calixto, Regiane Lucas de O. Garcês e Sônia Marta Oliveira (2012) afirmam que traduzir e/ou interpretar é criar um novo lugar, que surge da tensão entre a cultura surda e a ouvinte. Segundo esses autores, para assumir esse novo lugar como espaço singular de tradução e interpretação, é necessário que o TILS
O código de conduta e ética (CCE) da FEBRAPILS, aprovado em reunião ordinária no dia 13 de abril de 2014, está dividido em quatro capítulos que orientam a conduta profissional e ética da categoria, dos quais fazem parte: Tradutores e Intérpretes (TILS) e Guias-Intérpretes (GI) de Línguas de Sinais. No capítulo III - Da responsabilidade profissional, TILS e GI são
Para Marília do Socorro Oliveira Araújo e Márcia Monteiro Carvalho (2017), os intérpretes de línguas de sinais (ILS) se diferenciam por atuarem em diferentes espaços. São denominados intérprete educacionais (IE) aqueles que atuam em salas de aulas. Com base nas autoras, essa categoria se diferencia das demais em decorrência
Apesar da distinção, segundo Roberts (1987), de que intérpretes de línguas faladas têm trabalhado em situações de conferência e contextos de alto nível, enquanto os intérpretes de línguas sinalizadas têm trabalhado predominantemente em contextos comunitários e dialógicos, há atividades comuns que ambos realizam e que são de natureza linguística,
De acordo com Rodrigues (2014), o tradutor e intérprete de Libras – Língua Portuguesa (TISLP) é um profissional que atua entre duas modalidades distintas de línguas. Hipoteticamente, a TV Câmara transmitirá, com janela para Libras, a sessão “novas candidaturas". Essa atividade de atuação do intérprete de Libras pode ser descrita como uma atividade do tipo:
A autora e pesquisadora Ana Regina Campello (2014) discute a tradução e interpretação dos intérpretes surdos como uma nova modalidade de atuação profissional nessa área. A identidade profissional dos intérpretes surdos se constitui
Conforme afirma José Carlos F. Souza (2014), o intérprete ouvinte filho de pais surdos – o intérprete Coda – tem uma lógica diferente em relação ao intérprete ouvinte filho de pais ouvintes no que se refere ao trânsito entre os dois mundos. No primeiro caso, a identidade desse sujeito é constituída por uma visão de dentro para fora sobre a cultura surda. Os intérpretes codas
São sugeridas por Roman Jakobson (2007) três categorias de tradução: a intralingual ou reformulação (rewor-ding), a interlingual ou tradução propriamente dita e a intersemiótica ou transmutação. Para esse autor, a tradução interlingual consiste na interpretação dos signos verbais por meio de
Harrison e Nascimento (2013) apresentam composições verbo-visuais necessárias ao tratar do trabalho enunciativo-discursivo desenvolvido pelos ILS ao atuarem na esfera jornalística. Os intérpretes que atuam na esfera política se deparam com a esfera midiática em que a interpretação para a Libras é veiculada pela televisão em canais abertos. Os ILS na esfera política precisam
O Modelo dos Esforços, proposto por Gile (1995), descreve o processamento cognitivo exigido durante a interpretação simultânea (IS). Nesse modelo, afirma-se a existência de três esforços principais: Recepção, Produção e Memória de Curto Prazo. Em 2015, o autor acrescenta mais dois esforços por considerar a IS entre uma língua falada e uma língua de sinais, que são:
Na atuação tradutória e interpretativa entre uma língua oral e outra de sinais, Carlos Henrique Rodrigues (2013) menciona, com base nos estudos de Isham (1994), que os intérpretes de línguas de sinais (ILS) tendem a cometer menos erros de compreensão e de tradução do que os intérpretes de línguas orais. Isso se deve à
Conforme afirma Carlos Henrique Rodrigues (2013), aos intérpretes de línguas de sinais é possível o emprego de elementos das duas línguas, a de sinal e a oral, simultaneamente (code-blend). Isso é possível porque os intérpretes intermodais
Marques e Oliveira (2008) argumentam, à luz dos estudos fenomenológicos, que a constituição do ser intérprete na relação com a comunidade surda envolve mais do que a aquisição da língua de sinais e o domínio da ação de interpretar. A constituição do ser intérprete precisa considerar a experiência de
A fidelidade é um dos fundamentos que todo tradutor e intérprete de línguas deve discutir e entender. De acordo com Arrojo (1986) e Ronái (1987), a prática da fidelidade entre o texto de partida e o texto de chegada é impossível e irreal, pois
As demandas de atuação dos intérpretes de língua de sinais (ILS) se concentram em dois grandes âmbitos: na interpretação comunitária e na interpretação de conferência. Segundo Rodrigues (2012), configura-se interpretação comunitária aquela que se dá na esfera pública, com o intuito de facilitar a comunicação dos não falantes da língua oficial do país, e seu consequente acesso aos provedores de serviços. O intérprete comunitário atua em