Durante a etapa de alfabetização de crianças surdas, há vários momentos em que se faz necessária a análise implícita e explícita das diferenças e semelhanças entre a língua de sinais brasileira e o português. Nesse sentido, há processos em que ocorre a tradução dos conhecimentos adquiridos na língua de sinais, dos conceitos, dos pensamentos e das ideias para o português. A criança surda, durante a alfabetização, pode ter acesso à representação gráfica da língua portuguesa, através do processo:
Quanto ao Ensino Fundamental, a LDBEN, determina que ele é:
Existem diversas formas de abordar a questão das relações entre educação e cultura(s) no contexto escolar. Uma delas, modelo próprio de educação multicultural para ser um referente no dia a dia das salas de aula, constitui-se em uma dimensão denominada pedagogia da equidade que está corretamente explicitada em:
Por definição, segundo Quadros e Karnopp, “orientação da palma da mão é a direção para a qual a palma da mão aponta na produção do sinal”. Ao realizar o sinal corretamente, a palma da mão fica para:
No Brasil, observa-se a tentativa de contemplar a diversidade humana na Lei da Libras nº 10.436/2002 e Decreto 5626/2005, documentos oficiais que trazem pela primeira vez a nomenclatura surdo, em contraposição a deficiente auditivo, conforme os anseios da comunidade surda. De acordo com o artigo 22 parágrafo I e II do referido Decreto, a Libras deve ser ofertada para as crianças surdas da Educação Infantil aos anos iniciais do Ensino Fundamental, inclusive em classes:
Segundo Ferreira-Brito, é um sinal que utiliza um conjunto específico de configurações de mãos para representar objetos incorporando ações. Marque a alternativa para essa denominação.
A Libras não pode ser estudada tendo como base a Língua Portuguesa, porque tem gramática diferenciada, independente da língua oral. A ordem dos sinais na construção de um enunciado obedece regras próprias que refletem a forma de o surdo processar suas ideias, com base em sua percepção:
O art. 6° da Lei de Diretriz e Bases da Educação Nacional- LDBEN, Lei n° 9394, de 20 de dezembro de 1996, indica que é dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação básica a partir de:
O art. 78 da LDBEN, indica que "O Sistema de Ensino da União, com a colaboração das agências federais de fomento à cultura e de assistência aos índios, desenvolverá programas integrados de ensino e pesquisa, para oferta de educação escolar bilíngue e intercultural aos povos indígenas, com os seguintes objetivos": I. promover a plena inserção do índio no mundo civilizado em igualdade de condições com quaisquer outros cidadãos. II. proporcionar aos índios, suas comunidades e povos, a recuperação de suas memórias históricas; a reafirmação de suas identidades étnicas; a valorização de suas línguas e ciências. III. garantir aos índios, suas comunidades e povos, o acesso às informações, conhecimentos técnicos e científicos da sociedade nacional e demais sociedades indígenas e não índias. Está correto o que se afirma em:
A gestão da educação nacional se expressa através da organização dos sistemas de ensino federal (União), estadual e municipal, com suas incumbências e formas de articulação própria no que diz respeito à oferta de educação escolar. Sobre as competências dos diferentes entes federativos, leia as afirmativas. I. A União assume o papel de coordenar, articular e redistribuir em relação às demais unidades federadas. II. Compete, também, ao governo federal definir e assegurar as grandes linhas do projeto educacional do país. III. Os Estados têm como atribuição específica e exclusiva o ensino médio, bem como "elaborar e executar políticas e planos educacionais, em consonância com os planos nacionais, integrando as suas ações e as dos municípios. IV. A oferta do ensino fundamental é de responsabilidade compartilhada dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. V. Os Municípios têm como atribuição a educação infantil. Incumbe também "organizar, manter e desenvolver o seu sistema de ensino, integrando-os às políticas e planos educacionais da União e dos Estados". Estão corretas apenas as afirmativas:
A educação, para Durkheim, é um fato social. Assim sendo, ela é coercitiva, ou seja, é imposta às pessoas, independente de sua vontade por serem incapazes de reagir diante da ação educativa. Sobre o tema Educação e Sociedade, leia as afirmativas. I. Tanto a sociedade quanto a educação contribuem para o desenvolvimento do ser humano. Elas dependem de outros fatores para que o desenvolvimento seja cada vez mais eficaz, como, por exemplo, da política. II. A educação deve reforçar o respeito pelas culturas, e compreender que elas são imperfeitas em si mesmas, à margem do ser humano. III. As novas tecnologias têm sido as maiores fontes de transformação da sociedade, porque é partindo desse pressuposto que a educação tem promovido progressos. Estes progressos estão elevando a sociedade a um patamar incalculável de conhecimento. IV. A educação é perpendicular a todos os membros de uma sociedade. Isto demonstra que a educação é só para uma minoria dessa sociedade. Está correto apenas o que se afirma em:
A Língua Brasileira de Sinais é basicamente produzida com as mãos, assim como as demais línguas de sinais. Segundo Quadros e Karnopp, “as mãos, articuladores primários dessa língua, se movimentam no espaço em frente ao corpo e articulam sinais em determinadas locações nesse espaço”. O que é reconhecido por palavra ou item lexical nas línguas oral-auditivas, nas línguas espaço-visuais, denomina-se:
Diante do insucesso e da retrospectiva histórica, o Bilinguismo surge como a proposta de intervenção educacional que atende melhor às especificidades linguísticas dos alunos surdos, pois além de contemplar o trabalho com a Língua de Sinais e a Língua Portuguesa traz em seu âmbito a preocupação com a construção da identidade e a questão:
O processo de significação se dá da Língua de Sinais para a Língua Portuguesa escrita ao invés de ser da Língua Portuguesa oral para a Língua Portuguesa escrita. Certamente, nos dois casos são necessários ajustes às diferenças e às peculiaridades estruturais de cada uma dessas modalidades (oral x escrita e gestual x escrita). Entretanto, no caso dos surdos, essas diferenças se acentuam, pois não se restringem apenas à modalidade da língua e, sim, à própria língua. Conceituam e comunicam-se em uma língua, mas irão se alfabetizar em outra, diferentes uma da outra: