Max Weber compreendia a dinâmica do capitalismo moderno em seus próprios termos. Para este autor, o sistema econômico em questão era caracterizado por:
A indústria cultural, como conceito desenvolvido ainda no começo do século passado para descrever uma ampla cadeia de massificação de bens simbólicos, tem, como elemento definidor:
Conforme a concepção de Georg Simmel, o processo de socialização:
A sociologia de Émile Durkheim, inscrita inicialmente em uma dinâmica positivista, articulava o conceito de fato social como:
É válido, do ponto de vista sociológico inspirado nos estudos de Émile Durkheim e Marcel Mauss e na sociologia do conhecimento por eles organizada, compreender a religião como:
É possível considerar que a modernização dos processos de trabalho industrial, otimizada na direção de um novo formato de racionalidade descentralizada e baseada na explosão do consumo, causou:
A definição de que o indivíduo não é apenas objeto de reflexões psicológicas estava presente desde a sociologia de Max Weber (para quem o sentido da ação subjetiva importava como categoria sociológica). Ao longo do século XX, a sociologia aprimorou os conceitos de indivíduo como campo de análise, propondo discussões sobre a formação do eu como processo cultural e social interrelacionado. Este esforço metodológico pode ser classificado como:
A expressão “luta de classes” foi apresentada por Karl Marx e Fredrich Engels para descrever:
As novas pautas dos movimentos sociais contemporâneos incluem dinâmicas que reconfiguram um debate antes circunscrito aos direitos de participação política e econômica das classes excluídas. São exemplos desse novo fenômeno:
Transformada por agitações políticas e tecnológicas nascidas nas grandes revoluções do século anterior, a Europa da segunda metade do Oitocentos testemunhava o aparecimento e consolidação de estudos acerca da realidade social como problema a ser enfrentado. Na França, por exemplo, a rápida urbanização, a mudança no tratamento dos meios de comunicação e transporte, recriaram o cenário cotidiano, gestando reflexões por parte de inúmeros pensadores acerca das causas e das tendências do novo mundo industrial. A busca por “leis gerais” que explicassem os contextos renovados, bem como uma dedicação metodológica direcionada a tratar a sociedade como um objeto da investigação científica próprio, se inscrevem como o primeiro desenho da sociologia como campo de estudo. Isso implica que, no caso francês, esta ciência:
A sociologia no Brasil, criada e desenvolvida a partir de núcleos institucionais e autorais diversos, se voltou desde o princípio a um exame de nossa formação histórica. Entre as mais respeitadas (e ao mesmo tempo controversas) interpretações desse processo, está a contribuição de Gilberto Freyre e seu entendimento de nossa realidade social de fundo colonial. Para esse autor, era fundamental redimensionar a leitura de nossa construção política inicial:
Com as transformações pelas quais a produção, a circulação e o consumo de bens têm passado, em especial nos últimos cinquenta anos, as classes trabalhadoras vêm enfrentando uma fragmentação sistemática e uma redefinição de suas metas reivindicatórias. Dito isso, é válido apontar que:
Na concepção de Karl Marx, para quem o materialismo histórico era método fundamental, a palavra alienação descreve:
A cultura, observada do ponto de vista sócio-antropológico, é um fenômeno plural, organizado em cadeias de sentido, tradição e delimitação das ações humanas, de forma muito semelhante a um “programa de computador”, segundo Cliford Geertz. De acordo com esse entendimento, ela se processa como:
O Nordeste brasileiro, ao longo do século XX, foi objeto da análise de muitos pensadores sociais, cujos olhares enfocaram seus aspectos históricos, econômicos, culturais e políticos. O conceito de região foi sendo, nesse movimento reflexivo, repensado em suas definições. A esse respeito, é correto dizer que: