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Publicado pelo periódico Psychological Science, um estudo da Universidade de Chicago sugere que o processo de raciocinar em outro idioma ajuda a diminuir inconsistências cognitivas e melhora o processo de tomada de decisão: ao usar seu idioma estrangeiro, as decisões passam a ser mais sistemáticas e menos baseadas em fatores negativos, processo mental que seria comum ao usar a Língua Materna (LM). A decisão de iniciar o ensino da Língua Inglesa (LI) no Brasil, entretanto, não ocorreu por nenhum dos motivos citados. Sobre o histórico e a importância da Língua Inglesa (LI) no Brasil, é falso afirmar:

As crianças adquirem (pelo menos) uma língua, seja essa uma língua oral ou manual. Esse fato é surpreendente dada a complexidade das línguas naturais. Além disso, adquirem uma língua quando ainda são muito novas, numa fase em que mal conseguem amarrar os sapatos ou desenhar em círculos. Ou seja, o processo de aquisição de linguagem, além de ser universal, é também rápido, uma vez que, por volta dos quatro anos de idade, quase toda a complexidade de uma língua é aprendida. Considerando tal complexidade das línguas naturais, questiona-se como todas as crianças adquirem uma língua, aparentemente sem esforço algum e sem serem explicitamente ensinadas. Como mencionado acima, toda criança normal adquire uma língua natural, sem nenhum treinamento especial e sem um input linguístico sequenciado, ou seja, sem nenhuma preocupação com a ordem em que as sentenças são faladas às crianças. Essa propriedade da aquisição de linguagem, segundo Crain e Lillo-Martin (1999), é chamada de universalidade da linguagem. Embora as línguas naturais sejam muito diversas, o curso de aquisição de linguagem é o mesmo em qualquer língua, como tem sido observado translinguisticamente. Para explicar o processo de aquisição de linguagem, uma teoria linguística tem de dar conta dessa universalidade e responder o que é especial sobre linguagem, e sobre as crianças, que garante que elas irão dominar um sistema de regras rico e complexo num período em que estão apenas entrando em idade escolar. Leias as afirmações seguintes sobre as teorias de aquisição da linguagem. I- Chomsky adota uma postura inatista na consideração do processo por meio do qual o ser humano adquire a linguagem. A linguagem, específica da espécie, dotação genética, é um conjunto de comportamentos verbais que seria adquirida como resultado do desencadear de um dispositivo inato, inscrito na mente. II- O argumento básico de Chomsky é: num tempo bastante curto (mais ou menos dos 18 aos 24 meses), a criança, que é exposta normalmente a uma fala precária, fragmentada, cheia de frases truncadas ou incompletas, é capaz de dominar um conjunto complexo de regras ou princípios básicos que constituem a gramática internalizada do falante. Esse argumento, constantemente reafirmado, é chamado de pobreza do estímulo. Um mecanismo ou dispositivo inato de aquisição da linguagem (em Inglês, LAD, Language Acquisition Device), que elabora hipóteses gramaticais sobre dados linguísticos primários (isto é, a língua a que a criança está exposta), gera uma gramática específica, que é a gramática da língua nativa da criança, de maneira totalmente fácil e com um alto grau de instantaneidade. Isto é, esse mecanismo inato faz "desabrochar" o que "já está lá", através da projeção, nos dados do ambiente, de um conhecimento linguístico prévio, sintático por natureza. III- A abordagem chamada de cognitivismo construtivista ou epigenético foi desenvolvida com base nos estudos do epistemólogo suíço Jean Piaget, segundo o qual o aparecimento da linguagem se dá na superação do estágio sensório-motor, por volta dos 18 meses. Neste estágio de desenvolvimento cognitivo se dá o desenvolvimento da função simbólica, por meio da qual um significante (ou um sinal) pode representar um objeto significado, além do desenvolvimento da representação, pela qual a experiência pode ser armazenada e recuperada. IV- Vygotsky explica o desenvolvimento da linguagem (e do pensamento) como tendo origens sociais, externas, nas trocas comunicativas entre a criança e o adulto. Tais estruturas construídas socialmente, "externamente", sofreriam, com o tempo (mais ou menos por volta de dois anos de idade), um movimento de interiorização e de representação mental do que antes era social e internalizado. O pensador propõe que fala e pensamento prático devem ser estudados sob um mesmo prisma e atribui à atividade simbólica, viabilizada pela fala, uma função organizadora do pensamento: com a ajuda da fala, a criança começa a controlar o ambiente e o próprio comportamento. O poderoso instrumento da linguagem é trazido pelo que chama de internalização da ação e do diálogo. V- A partir do início da década de 1980, os dramáticos avanços nas áreas da Neurociência e da Computação deram vazão a uma nova escola de pensamento na Psicologia e nas Ciências Cognitivas em geral – mais atualmente também na Linguística – denominada Conexionismo. Diferentemente do que é defendido pelos teóricos simbolistas, para os quais a linguagem constitui um domínio específico e localizado de conhecimento (domain specific), os conexionistas a concebem como fruto do mesmo mecanismo responsável por processar todas as faculdades cognitivas humanas (domain general). Embora os conexionistas admitam a existência de diferentes sistemas processadores no cérebro (ou seja, diferentes algoritmos de aprendizagem), os princípios que subjazem a esses diferentes processadores são os mesmos. Segundo essa visão, portanto, a natureza do hardware mental restringe a cognição e o que é universal são os princípios que a governam. Além disso, ao defenderem que a aprendizagem é moldada pelas demandas do ambiente, os defensores de modelos conexionistas sugerem uma ‗nova forma de inatismo‘: embora aceitem a postulação de uma estrutura cerebral inata responsável por restringir a aquisição da linguagem, questionam se essa é constituída de módulos especializados de acordo com o tipo de input a ser processado ou se incluem qualquer tipo de conhecimento prévio específico de estruturas gramaticais. É verdadeira a letra:

As palavras que compõem o léxico da Língua Portuguesa (LP) falada no Brasil são resultantes de séculos de contato com outros povos, outras culturas e outras línguas. Assim, entende-se que as línguas estão em mutação e adquirindo novos vocábulos. Compreensivelmente, a língua de uma cultura que tem mais prestígio acaba trazendo contribuições lexicais para as línguas das culturas com as quais entra em contato. Atualmente, a língua franca é o Inglês, impulsionado principalmente pela globalização. Sobre o uso da Língua Inglesa no Português brasileiro, é falsa a afirmação:

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