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Leia o poema “Cárcere das almas”, de Cruz e Souza.

Ah! Toda a Alma num cárcere anda presa,
soluçando nas trevas, entre as grades
do calabouço olhando imensidades,
mares, estrelas, tardes, natureza.

Tudo se veste de uma igual grandeza
quando a alma entre grilhões as liberdades
sonha e sonhando, as imortalidades
rasga no etéreo Espaço da Pureza.

Ó almas presas, mudas e fechadas
nas prisões colossais e abandonadas,
da Dor no calabouço, atroz, funéreo!

Nesses silêncios solitários, graves,
que chaveiro do Céu possui as chaves
para abrir-vos as portas do Mistério?!

Na história da literatura brasileira, esse poema se inscreve no movimento simbolista. Em relação ao Simbolismo, assinale a alternativa correta.

Leia o poema de Charles Baudelaire a seguir.

Das características do Simbolismo descritas abaixo, assinale a que mais está presente no poema.

Leia o texto e responda o que se pede a seguir.

Pelas características apresentadas na poesia, podemos classifica-la como:

Considerando o Parnasianismo da segunda metade do século XIX e o Simbolismo do fim do século XIX e início do século XX no Brasil, atente para os itens listados a seguir e escreva, nos parênteses, 1 para as características do Parnasianismo e 2 para as características do Simbolismo.

( ) Volta ao Romantismo.

( ) Volta à cultura clássica.

( ) Exterioridade: culto à natureza.

( ) Interioridade: culto do sonho, da fantasia, da imaginação.

( ) Poema endereçado à emoção.

A sequência correta, de cima para baixo, é:

Assinale a alternativa que apresenta a definição correta do efeito estético presente nesses versos de Cruz e Sousa, que busca superar os limites dos vocábulos e alcançar a transcendência típica da poesia simbolista.

Sobre Simbolismo, leia os itens e assinale a alternativa correta.

I - Os simbolistas propuseram que a poesia não é somente emoção, amor, mas a tomada de consciência desta emoção; que a atitude poética não é unicamente afetiva, mas ao mesmo tempo afetiva e cognitiva.

II - Na busca do “eu profundo", os simbolistas iniciam uma viagem interior de imprevisíveis resultados, ultrapassando os níveis de razoabilidade em que, afinal de contas, se colocavam os românticos, mesmo os mais extremados e radicais.

III - Negação do positivismo, do cientificismo, do materialismo e das estéticas neles fundamentadas, o Realismo, o Naturalismo e o Parnasianismo.

IV - Os clichês mais utilizados pelo Simbolismo são: fugere urbem (fugir da cidade, repulsa à intranquilidade da vida urbana); locus amoenus (lugar ameno, busca da serenidade do mundo campestre); inutila truncat (cortar o inútil).

Vida obscura



Ninguém sentiu o teu espasmo obscuro,

ó ser humilde entre os humildes seres,

embriagado, tonto de prazeres,

o mundo para ti foi negro e duro.



Atravessaste no silêncio escuro,

a vida presa a trágicos deveres

e chegaste ao saber de altos saberes

tornando–te mais simples e mais puro.



Ninguém te viu o sentimento inquieto,

magoado, oculto e aterrador, secreto,

que o coração te apunhalou no mundo,

Mas eu que sempre te segui os passos

sei que cruz infernal prendeu–te os braços

e o teu suspiro como foi profundo!



Souza, C. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1961.



Com uma obra densa e expressiva no Simbolismo brasileiro, Cruz e Souza transpôs para seu lirismo uma sensibilidade em conflito com a realidade vivenciada. No soneto, essa percepção traduz–se em

Cárcere das almas



Ah! Toda a alma num cárcere anda presa,
Soluçando nas trevas, entre as grades
Do calabouço olhando imensidades,
Mares, estrelas, tardes, natureza.



Tudo se veste de uma igual grandeza
Quando a alma entre grilhões as liberdades
Sonha e, sonhando, as imortalidades
Rasga no etéreo o Espaço da Pureza.



Ó almas presas, mudas e fechadas
Nas prisões colossais e abandonadas,
Da Dor no calabouço, atroz, funéreo!



Nesses silêncios solitários, graves,
que chaveiro do Céu possui as chaves
para abrir-vos as portas do Mistério?!



CRUZ E SOUSA, J. Poesia completa. Florianópolis: Fundação Catarinense de Cultura / Fundação Banco do Brasil, 1993.



Os elementos formais e temáticos relacionados ao contexto cultural do Simbolismo encontrados no poema Cárcere das almas, de Cruz e Sousa, são

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